Agosto 09, 2007
CSI Maddie
Miguel Marujo
Todos os dias vemos as equipas CSI a resolverem crimes em 50 minutos. Num ou noutro episódio (menos habitual), sobretudo na série de Las Vegas e, talvez, na de Nova Iorque, o sistema não funciona: há casos que acabam insolúveis, outros ambiguamente, alguns meros acidentes. Os próprios CSI-reais lá na América criticaram a série por criar uma mentalidade de infalibilidade destas equipas e dos seus métodos.
No caso Maddie, nem os nossos CSI têm a tecnologia sci-fi da tv (alguém terá?) nem a relação com a comunicação social é gerida à americana (e à inglesa). Tudo somado, temos uma imprensa britânica xenófoba - que critica métodos e práticas da PJ, quando estas são apenas diz-que-disse de «fontes próximas» na imprensa -, e que esquece deliberadamente as centenas de crianças raptadas em Inglaterra e cujos casos nunca foram resolvidos pelos bóbis, que parecem ser os melhores do mundo, incluindo cães (que não serão tão bons nos seus próprios raptos).
Quanto ao CSI, gosto muito da série de Las Vegas e um bocadinho menos da de Nova Iorque. A de Miami, está ao nível dos tablóides ingleses, a matilha acossada.
No caso Maddie, nem os nossos CSI têm a tecnologia sci-fi da tv (alguém terá?) nem a relação com a comunicação social é gerida à americana (e à inglesa). Tudo somado, temos uma imprensa britânica xenófoba - que critica métodos e práticas da PJ, quando estas são apenas diz-que-disse de «fontes próximas» na imprensa -, e que esquece deliberadamente as centenas de crianças raptadas em Inglaterra e cujos casos nunca foram resolvidos pelos bóbis, que parecem ser os melhores do mundo, incluindo cães (que não serão tão bons nos seus próprios raptos).
Quanto ao CSI, gosto muito da série de Las Vegas e um bocadinho menos da de Nova Iorque. A de Miami, está ao nível dos tablóides ingleses, a matilha acossada.