Março 30, 2004
Votar em branco é participar
Miguel Marujo
Embora nunca o tenha feito, já me ocorreu em algumas situações. O significado que dou ao voto em branco é:
O Exercício de um direito que me assiste.
Representa a minha não identificação com as soluções apresentadas.
A problema inerente á proposta de Saramago, é que, no limite, se só houver um a não votar em branco, passa ele a influenciar o modo de vida de todos os outros.
Se a proposta é a discussão do(s) modo (s) democrático, legítimo, estou aberto à discussão. Se entramos no campo da avaliação destrutiva tipo tuga :
"A culpa é do sistema" ; "mudam as moscas"; "são todos a mesma"; "querem é ganhar o deles"; "quem se ... é o mexilhão" , etc. Não contem comigo. Há bons e maus profissionais em todas as áreas e todos os quadrantes, está na altura de se criticar objectivamente indicando os responsáveis, e promovendo aqueles que ao serviço da "coisa pública" (República, lembram-se?) são actores da mudança.
É uma das alternativas de evolução do exercício democrático.
Deixemos de ser treinadores de bancada, ao contrário do que possa parecer, este país é mais do que futebol. O conceito de cidadania é feito em exercício, e não precisamos de ser todos o primeiro-ministro.
O Exercício de um direito que me assiste.
Representa a minha não identificação com as soluções apresentadas.
A problema inerente á proposta de Saramago, é que, no limite, se só houver um a não votar em branco, passa ele a influenciar o modo de vida de todos os outros.
Se a proposta é a discussão do(s) modo (s) democrático, legítimo, estou aberto à discussão. Se entramos no campo da avaliação destrutiva tipo tuga :
"A culpa é do sistema" ; "mudam as moscas"; "são todos a mesma"; "querem é ganhar o deles"; "quem se ... é o mexilhão" , etc. Não contem comigo. Há bons e maus profissionais em todas as áreas e todos os quadrantes, está na altura de se criticar objectivamente indicando os responsáveis, e promovendo aqueles que ao serviço da "coisa pública" (República, lembram-se?) são actores da mudança.
É uma das alternativas de evolução do exercício democrático.
Deixemos de ser treinadores de bancada, ao contrário do que possa parecer, este país é mais do que futebol. O conceito de cidadania é feito em exercício, e não precisamos de ser todos o primeiro-ministro.