Setembro 25, 2003
Eis que…
Miguel Marujo
Estou de volta. Após um longo período sem escrever regresso a estas lides.
Antes de mais parabéns a quem de direito especialmente à Inês ao Diogo e ao Francisco.
O meu bem haja a todos os que se lembraram de mim durante esta segunda vaga de calor. Neste momento na Tapada Nacional de Mafra estamos a acabar de avaliar os danos e a começar a projectar o futuro.
Tinha prometido já há muito tempo atrás escrever sobre a floresta portuguesa, mas sinceramente hoje não me apetece.
Portanto vou falar de cinema. Fui ver os Piratas das Caraíbas, é um filme que vale a pena olhar com atenção.
Ontem revi o Dune, alguém me pode explicar em que estrada perdida o David Linch se perdeu para o grande cinema ????
Para acabar o belo do ramalhete só me falta o Exterminador III que está prometido ir com o Miguel e o Nuno.
E viva o “cinema amaricano” com porrada e muitos efeitos especiais.
Parece que a Fundação para a Ciência e Tecnologia apertou os cordões à bolsa. A maior parte dos meus amigos que concorreram a bolsas de doutoramento viram o seu pedido ser recusado. Como já há muito tempo não havia dinheiro para bolsas de mestrado, parece que agora só há bolsas para Pós-Doc. Não me parece uma boa estratégia para um país que quer apostar na qualidade e na inovação, cortar as pernas a tanta gente com vontade. Será que o Ministro Pedro Lince acha que já temos mestres e doutorados a mais em Portugal?
A verdade é que temos situações caricatas, pessoas com mestrado e doutoramento são afastadas do ensino Politécnico mantendo-se nessas escolas, a coberto de Comissões Instaladores que duram décadas, pessoas com habilitações muito baixas e que actualmente contribuem muito pouco para um ensino de qualidade em Portugal. Os prazos para muita dessa gente acabar os mestrados e doutoramentos está a acabar, vamos ver se há coragem para resolver este problema de frente.
Em breve será aplicada a Convenção de Bolonha ao Ensino Superior Português. A Ordem dos Engenheiros já veio a público e bem, dizer que não aceita uma diminuição na qualidade de formação, vamos ver como é que o ministério descalça a bota de ter instituições universitárias de reconhecida qualidade sem alunos e instituições de ensino politécnico com qualidade de ensino mais baixo, mas que também conferem licenciaturas, com mais alunos. Sabendo que o financiamento ao ensino superior se baseia no rácio professor/aluno parece que se avizinha um período conturbado entre Universidades e Politécnicos com a Convenção de Bolonha á mistura.
Antes de mais parabéns a quem de direito especialmente à Inês ao Diogo e ao Francisco.
O meu bem haja a todos os que se lembraram de mim durante esta segunda vaga de calor. Neste momento na Tapada Nacional de Mafra estamos a acabar de avaliar os danos e a começar a projectar o futuro.
Tinha prometido já há muito tempo atrás escrever sobre a floresta portuguesa, mas sinceramente hoje não me apetece.
Portanto vou falar de cinema. Fui ver os Piratas das Caraíbas, é um filme que vale a pena olhar com atenção.
Ontem revi o Dune, alguém me pode explicar em que estrada perdida o David Linch se perdeu para o grande cinema ????
Para acabar o belo do ramalhete só me falta o Exterminador III que está prometido ir com o Miguel e o Nuno.
E viva o “cinema amaricano” com porrada e muitos efeitos especiais.
Parece que a Fundação para a Ciência e Tecnologia apertou os cordões à bolsa. A maior parte dos meus amigos que concorreram a bolsas de doutoramento viram o seu pedido ser recusado. Como já há muito tempo não havia dinheiro para bolsas de mestrado, parece que agora só há bolsas para Pós-Doc. Não me parece uma boa estratégia para um país que quer apostar na qualidade e na inovação, cortar as pernas a tanta gente com vontade. Será que o Ministro Pedro Lince acha que já temos mestres e doutorados a mais em Portugal?
A verdade é que temos situações caricatas, pessoas com mestrado e doutoramento são afastadas do ensino Politécnico mantendo-se nessas escolas, a coberto de Comissões Instaladores que duram décadas, pessoas com habilitações muito baixas e que actualmente contribuem muito pouco para um ensino de qualidade em Portugal. Os prazos para muita dessa gente acabar os mestrados e doutoramentos está a acabar, vamos ver se há coragem para resolver este problema de frente.
Em breve será aplicada a Convenção de Bolonha ao Ensino Superior Português. A Ordem dos Engenheiros já veio a público e bem, dizer que não aceita uma diminuição na qualidade de formação, vamos ver como é que o ministério descalça a bota de ter instituições universitárias de reconhecida qualidade sem alunos e instituições de ensino politécnico com qualidade de ensino mais baixo, mas que também conferem licenciaturas, com mais alunos. Sabendo que o financiamento ao ensino superior se baseia no rácio professor/aluno parece que se avizinha um período conturbado entre Universidades e Politécnicos com a Convenção de Bolonha á mistura.