Novembro 19, 2003
De volta
Miguel Marujo
Voltei! E bastaria dizer isto para fazer notícia no blogosfera, mas não me contenho...
A paternidade tem-me absorvido quase completamente, o que significa que quando não estou a trabalhar, estou a ser pai, o que resulta em que não tenho tido tempo para mandar umas postas. E bem merecidas seriam, já que as últimas semanas têm sido férteis em matéria a pedir comentários.
Como estou há muito tempo parado e não quero contrair uma lesão de esforço, vou ser breve.
Hoje, na sua crónica no Público, o Álvaro Domingues faz referência a uma pintada existente num muro da Rua do Campo Alegre, no Porto. Fica do lado esquerdo de quem vai em direcção ao Fluvial e sempre que por lá passo não consigo disfarçar um sorriso, que fica a meio caminho entre o achar piada e a admiração em relação ao seu autor. A frase é simples e tem apenas três palavras mas, como diz Álvaro Domingues, «é um caso de produtividade comunicacional»: QUEREMOS MENTIRAS NOVAS!
Depois dos argumentos invocados para a invasão e ocupação do Iraque, depois das promessas eleitorais do Dr. Durão Barroso, depois dos últimos números avançados pelo Banco de Portugal em relação à economia portuguesa e de todas as outras mentiras a que nos foram habituando, está na hora de começarmos a pintar os muros de todo o país.
Já não pedimos a verdade; contentamo-nos com mentiras novas.
A paternidade tem-me absorvido quase completamente, o que significa que quando não estou a trabalhar, estou a ser pai, o que resulta em que não tenho tido tempo para mandar umas postas. E bem merecidas seriam, já que as últimas semanas têm sido férteis em matéria a pedir comentários.
Como estou há muito tempo parado e não quero contrair uma lesão de esforço, vou ser breve.
Hoje, na sua crónica no Público, o Álvaro Domingues faz referência a uma pintada existente num muro da Rua do Campo Alegre, no Porto. Fica do lado esquerdo de quem vai em direcção ao Fluvial e sempre que por lá passo não consigo disfarçar um sorriso, que fica a meio caminho entre o achar piada e a admiração em relação ao seu autor. A frase é simples e tem apenas três palavras mas, como diz Álvaro Domingues, «é um caso de produtividade comunicacional»: QUEREMOS MENTIRAS NOVAS!
Depois dos argumentos invocados para a invasão e ocupação do Iraque, depois das promessas eleitorais do Dr. Durão Barroso, depois dos últimos números avançados pelo Banco de Portugal em relação à economia portuguesa e de todas as outras mentiras a que nos foram habituando, está na hora de começarmos a pintar os muros de todo o país.
Já não pedimos a verdade; contentamo-nos com mentiras novas.