Agosto 19, 2003
A insustentável ironia do destino
Miguel Marujo
Se o destino tem razão de ser, então a saída deste silêncio faz parte desse desígnio inultrapassável!
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
Aquele que foi o rosto das mais recentes e significativas operações humanitárias da ONU, contando no seu curriculum com a Administração do Kosovo, de Timor Lorosae e, dramaticamente, representante do Secretário Geral das Nações Unidas no Iraque, não escapou à lógica - ou à falta dela - incompreensível dos despojos da guerra!
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
O homem da paz em Timor, após ter aceite mais um desafio exigente, voltando a estar no centro da geopolítica internacional, acabou por perecer debaixo dos indesculpáveis escombros dos atentados!
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
Quem virá, agora, ganhar mais legitimidade? A administração Bush e Blair, reafirmando a necessidade de uma intervenção no Médio Oriente e legitimando a invasão do Iraque? Ou virá a dar razão às vozes que se opuseram, intransigentemente, contra a II Guerra do Golfo?
Esta discussão é importante, mas já não fará renascer das cinzas o homem que era Sérgio Vieira de Mello!
publicado em asceta.blogspot.com
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
Aquele que foi o rosto das mais recentes e significativas operações humanitárias da ONU, contando no seu curriculum com a Administração do Kosovo, de Timor Lorosae e, dramaticamente, representante do Secretário Geral das Nações Unidas no Iraque, não escapou à lógica - ou à falta dela - incompreensível dos despojos da guerra!
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
O homem da paz em Timor, após ter aceite mais um desafio exigente, voltando a estar no centro da geopolítica internacional, acabou por perecer debaixo dos indesculpáveis escombros dos atentados!
Morreu Sérgio Vieira de Mello.
Quem virá, agora, ganhar mais legitimidade? A administração Bush e Blair, reafirmando a necessidade de uma intervenção no Médio Oriente e legitimando a invasão do Iraque? Ou virá a dar razão às vozes que se opuseram, intransigentemente, contra a II Guerra do Golfo?
Esta discussão é importante, mas já não fará renascer das cinzas o homem que era Sérgio Vieira de Mello!
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