Julho 25, 2003
Ao Zé Manel, e a todos
Miguel Marujo
Obrigado pelas boas vindas.
Ora aqui vai uma propostazinha mais assim pró sério, política, para que a gente se desentenda.
Se o voto, aquele direito e dever cívico, o papelinho dobrado em quatro que vai para a urna, nos pertence a nós - cidadãos - então porque o entregamos quatro ou cinco anos nas mãos dos órgãos de Estado?
Proponho que se legisle no seguinte sentido:
Quando um cidadão quiser pode, junto da Comissão Nacional de Eleições - ou de organismo encarregue de tal - RETIRAR o seu voto. Isto é, pedir o voto de volta. É natural que, como o voto é secreto, nenhum partido sofre.
O que proponho é que quando DOIS TERÇOS dos eleitores votantes tiverem reclamado o seu voto de volta, seja obrigatório na CRP que o Presidente da República dissolva a Assembleia e se obriguem novas eleições.
Numa primeira fase basta que isto funcione para a AR. Depois, ir-se-ia alargando a outros órgãos de Estado.
Oiço vozes: «Que desgraça, os governos caiam todos ao fim de duas semanas, proposta de loucos, este gajo é maluco».
Mas a verdade é que a auto-responsabilização dos políticos teria de ser muito maior. E, convenço-me, o respeito pelos, dos e para com os políticos (e vice-versa para os cidadãos) seria muito maior. Julgo eu de que.
Ora aqui vai uma propostazinha mais assim pró sério, política, para que a gente se desentenda.
Se o voto, aquele direito e dever cívico, o papelinho dobrado em quatro que vai para a urna, nos pertence a nós - cidadãos - então porque o entregamos quatro ou cinco anos nas mãos dos órgãos de Estado?
Proponho que se legisle no seguinte sentido:
Quando um cidadão quiser pode, junto da Comissão Nacional de Eleições - ou de organismo encarregue de tal - RETIRAR o seu voto. Isto é, pedir o voto de volta. É natural que, como o voto é secreto, nenhum partido sofre.
O que proponho é que quando DOIS TERÇOS dos eleitores votantes tiverem reclamado o seu voto de volta, seja obrigatório na CRP que o Presidente da República dissolva a Assembleia e se obriguem novas eleições.
Numa primeira fase basta que isto funcione para a AR. Depois, ir-se-ia alargando a outros órgãos de Estado.
Oiço vozes: «Que desgraça, os governos caiam todos ao fim de duas semanas, proposta de loucos, este gajo é maluco».
Mas a verdade é que a auto-responsabilização dos políticos teria de ser muito maior. E, convenço-me, o respeito pelos, dos e para com os políticos (e vice-versa para os cidadãos) seria muito maior. Julgo eu de que.