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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Janeiro 03, 2006

AZERT

Miguel Marujo

Não sei quando comecei a querer ser jornalista. Algures no 9º ano, se não me falha a memória. Na família sempre se apontou a responsabilidade ao irmão mais velho já então jornalista. Talvez seja. Não o nego. Mas houve outras coisas que me influenciaram, e uma delas foi um livro que descobri na estante lisboeta do irmão mais velho: "O Mundo em azert", julgo que seria assim que se chamava. O título, enigmático para um miúdo, descodificava-se nas teclas de uma qualquer máquina de escrever: azert eram as primeiras letras da fila de cima, da esquerda para a direita. Hoje em dia, o nome do livro teria de ser "O Mundo em qwert", desaparecidos os teclados em azert. Mas este mundo ficou ainda mais pobre: Cáceres Monteiro, autor das reportagens que descobri naquela estante, morreu hoje.

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