Janeiro 13, 2011
Hipótese de leitura
Miguel Marujo
E se Fernando Nobre fosse uma lebre passista, e não soarista como se tem convenientemente soprado?!
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Janeiro 13, 2011
Miguel Marujo
E se Fernando Nobre fosse uma lebre passista, e não soarista como se tem convenientemente soprado?!
Janeiro 12, 2011
Miguel Marujo
Antes, um certo jornalismo verberava contra o chamado jornalismo militante. Sobretudo se fosse Timor-Leste ou causas de direitos humanos. Agora: se for o jornalismo-justicialista, esse, já é louvado.
Janeiro 11, 2011
Miguel Marujo
Um mísero professor não ganha mais de 140 mil euros em pensões (como também em 2004 e 2005). Um mísero professor não pode investir milhares de euros em contas a prazo, carteiras de títulos e aplicações financeiras assim:
(in DN, de 8/1/2010, dados relativos a 2009; vídeo de Minoria Relativa)
Janeiro 11, 2011
Miguel Marujo
«É verdadeiramente surpreendente assistir ao regresso de João Rendeiro ao “espaço” mediático. Não pelo seu regresso: Rendeiro é livre de fazer o que entender e de se munir, como diz, de “lápis, folha A4, calculadora de bolso”. Mas pelo conteúdo: vem dar uma aula sobre banca; sobre o BPI; sobre o Banco de Portugal. O descaramento não tem limites. [...]» Pedro Santos Guerreiro, in Negócios.
Janeiro 10, 2011
Miguel Marujo
«Infelizmente estamos a perder muito, muito dinheiro. Boa parte das nossas poupanças estão desaparecidas.» (Cavaco Silva, 3 de Junho de 2009). Estas frases são eloquentes: dizem-nos que o homem que diz ter a receita para salvar o País não sabe gerir as suas próprias poupanças. Estas frases dizem-nos mais: são o retrato de como Portugal foi governado durante os anos gordos dos dinheiros europeus. Sim, de 1985 a 1995, os anos de Cavaco-primeiro-ministro.
Janeiro 08, 2011
Miguel Marujo
Janeiro 06, 2011
Miguel Marujo
Duas notas: o exemplo escandinavo no tempo de execução e no orçamento, com a piada da Economist ao facto disto não ser possível na América ou na Grã-Bretanha (repare-se: a prestigiada revista não falou dos PIGS!); e o facto de em países desenvolvidos se apostar a sério no comboio para a mobilidade das pessoas.
[E um obrigado ao Luís, que de Copenhaga nos lembra que há um mundo onde isto é possível.]
Janeiro 06, 2011
Miguel Marujo
Notícia da Lusa: «Combustíveis: Preços nas bombas em Portugal não acompanham descidas nos mercados internacionais.» Sempre tão lestos quando o mercado... sobe.
Janeiro 06, 2011
Miguel Marujo
Armas roubadas de um quartel dos comandos leva à questão óbvia: nem os militares de elite protegem ou estão imunes a tentações de dinheiros fáceis, apesar do que ganham. Pensar isto, é pensar - como o PCP - que devíamos voltar ao serviço militar obrigatório. Não. Pensar isto, é pensar ainda mais radicalmente: acabar-se com as Forças Armadas, fonte de despesismo (submarinos, blindados, armas) sem qualquer mais-valia para o país. As funções óbvias de soberania (protecção e controlo das águas territoriais, segurança do território) seriam adequadamente realizadas por um corpo de polícia marítima e terrestre. O resto, a fantasia do perigo invasor, é coisa do século passado. As fronteiras diluem-se, e as armas não merecem existir: o mundo seria um lugar muito mais seguro.
Janeiro 05, 2011
Miguel Marujo
É Cavaco quem enche a boca com o bolo-rei da honestidade, mas furta-se a esclarecer honestamente os portugueses. A estes sai a fava da política turva que nunca se acha digna de esclarecimento.
Janeiro 05, 2011
Miguel Marujo
Janeiro 04, 2011
Miguel Marujo
Janeiro 03, 2011
Miguel Marujo
Apocalypto é a visão de Mel Gibson para uma história maia que explora uma violência inusitada. A crueldade é humana, mas a natureza também se encarrega de trazer dor e horror, sem meias medidas. Gibson não é senhor de nuances: por exemplo, cada morte é graficamente mostrada. Já o tinha provado com A Paixão de Cristo, onde o sangue jorrado apenas sublinhava um ponto de vista ideológico sem necessidade histórica ou evangélica (o rapaz diz-se católico) ou narrativa. Agora, com este filme de 2006, que só hoje vejo, mais me convenço que há uma vontade cinematográfica que não se compagina com verdades históricas, apenas com necessidades fílmicas, e já agora (repito) ideológicas. Aqui não há lugar ao Outro. Logo: não há lugar à dimensão religiosa e espiritual do homem.
Janeiro 02, 2011
Miguel Marujo
É frase feita: as gerações novas não sabem fazer contas - e os blogues de direita acolitados por guinotes, castilhos e fernandes vertem-no como verdade absoluta, desde que se omitam os dados do PISA (esse pisa-papéis só serve quando a OCDE malha na política educativa do Governo). Outra frase feita é, agora, apontar-se o dedo nesses mesmos blogues aos "15 anos de governos socialistas" que nos terão conduzido a esta espécie de abismo. Com este exemplo se descobre que, afinal, os nossos alunos têm pouco a aprender com esta luminárias pensantes: o PS governou em 12 dos últimos 15 anos, com um intervalo penoso de três anos do PSD-CDS. Pelo que se constata que o forte desta rapaziada não é a matemática. Ou isso ou acham que Durão-Portas-Santana foram membros de um perigoso governo socialista.
Janeiro 02, 2011
Miguel Marujo
«Em 1991, o então Presidente da República e candidato a um segundo mandato em Belém, Mário Soares, pediu ao presidente da Assembleia da República da altura, Vítor Crespo, que fosse ele a ler a mensagem de Ano Novo aos portugueses. Soares fez saber à comunicação social que queria "evitar confusões entre os seus dois estatutos: o de efectivo e candidato presidencial". [...] Dez anos depois, em 1991, Jorge Sampaio na mesma condição de Chefe do Estado e recandidato à Presidência da República tomou uma decisão ainda mais radical. Decidiu manter-se em silêncio, tanto mais que já andava na estrada em campanha eleitoral.»
Janeiro 02, 2011
Miguel Marujo
«Os Portugueses deram mostras, ao longo do ano de 2010, que reconhecem o valor e a importância da coesão e da solidariedade.
O País foi afectado por intempéries naturais, na Madeira, nos Açores, no Continente.
Logo se geraram campanhas de apoio às famílias e aos cidadãos atingidos por essas situações de calamidade.
É também exemplar o modo como os Portugueses participaram nas campanhas lançadas pela sociedade civil com vista à recolha de produtos alimentares e bens de primeira necessidade.» [sublinhados nossos]
Janeiro 01, 2011
Miguel Marujo
... bom ano!