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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Outubro 16, 2010

Rewind

Miguel Marujo

Volta e meia, há bloguistas que lembram uma causa para atacar supostos silêncios de outros "falando de direitos humanos". Isto porque têm muitos telhados de vidro. Vítor Dias, do PCP, é um deles. Incomodado com as críticas certeiras que muitos têm feito ao PCP pela sua posição sobre o Nobel da Paz, resolveu falar de bugalhos acusando os outros de só gostarem de alhos. Servilismos, bem se vê. Deixámos por lá um comentário a um post sobre Mumia Abu-Jamal, que o militante comunista entendeu esfregar na cara de não identificados bloguistas. Eu enfio a carapuça, para devolver a hipocrisia a quem a pratica todos os dias.

 

Eu nunca escrevi uma linha sobre Mumia Abu-Jamal. Não preciso: sempre falei contra a pena de morte, em qualquer circunstância. Seja nos EUA, no Irão, ou na China ou na Coreia do Norte. E não gosto de misturar alhos com bugalhos: apenas não confundo ideologia com seguidismo. Ser de esquerda é denunciar o sistema miserável que a China cultiva entre um capitalismo selvagem e uma política ditatorial de silenciar quem discorda do "partido". Os servilismos, como vê Vítor, fazem caminho no PCP. Os exemplos frutificam a cada dia que passa.

Outubro 16, 2010

Finish

Miguel Marujo

Agora, o Orçamento chega quase à meia-noite, depois do jantar e do telejornal, para evitar indigestões e obrigar jornalistas a encher chouriços. Adormecidos os portugueses, as notícias são digeridas ao pequeno-almoço, tomado em versão simplex: um copo de leite e uma torrada. Os tempos também não estão para mais do que pão com manteiga. Mas a indigestão maior é saber que as ditas contas serão cozinhadas com o PSD. A esquerda - com a qual o PS se entendeu para gerir Lisboa, primeiro com Sampaio-Soares, agora com Costa - não merece o mínimo esforço de Sócrates para um entendimento. É pena.

Vou buscar a torradinha, antes que queime.

Outubro 16, 2010

Start

Miguel Marujo

For more than three decades the Catholic church has seen no progress in formulating a contemporary understanding of human sexuality, one that will provide principles for pastoral accommodation to new insights. If this were a board game, the church's piece would still be sitting on "Start."

Outubro 15, 2010

Outras minas

Miguel Marujo

Soterrar os direitos humanos é coisa pouca para o PCP. Também soterram qualquer política económica de direita, capitalista e selvagem (como a que o Orçamento que aí vem parece indicar), excepto se as mesmas forem praticadas... na China ou no Vietname, esses faróis de resistência dita socialista.

Outubro 14, 2010

33. Mais 6.

Miguel Marujo

 

A esta hora sobe das entranhas da terra o 33º mineiro. Trinta e três homens retirados de um poço sem fundo, ao fim de 69 dias. A esta hora, ainda há homens debaixo da terra: os seis bravos que desceram para fazer subir os mineiros apanhados na derrocada da mina. O mundo gosta de notícias com final feliz.

 

[toda a história contada no La Tercera]

Outubro 13, 2010

Porque nunca conseguirei votar no PCP

Miguel Marujo

A decisão da atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo – inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China - é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos. - da posição do PCP sobre o Nobel deste ano, que só agora li.

 

Mais do que qualquer "política económica de direita", quem espezinha os direitos humanos é que não merece condescendência. Aguardo comentários serviçais.

Outubro 13, 2010

[back]

Miguel Marujo

Mergulhei de repente num país onde voltou (dizem) o sol. Não percebi bem se assim é. Mas durante sete dias tive uma imersão bem mais curiosa. Num estado social. Que muitos gostam de citar, omitindo tantas e tantas coisas. Voltarei ao tema. Até já.

Outubro 02, 2010

Demagogia? Cada vez menos (caso prático)

Miguel Marujo

«O presidente da Caixa Geral de Depósitos considera que o imposto sobre as entidades financeiras surge numa má altura para a banca e admitiu que o seu custo vai ser reflectido nos clientes» (in Lusa).

 

Olhem bem para tabela do post anterior: Faria de Oliveira, da CGD, está no segundo lugar dos mais bem pagos, o senhor do banco do Estado que todos os funcionários públicos têm de alimentar. E que tal o sr. Faria repercutir o imposto no seu saláriozinho?!

Outubro 02, 2010

Demagogia? Neste momento, cada vez menos

Miguel Marujo

Circula na net, pelas redes sociais, e é um exercício de demagogia à primeira vista. Mas já que a função pública e as despesas sociais são os sacos de pancada preferidos, talvez seja bom perceber que este pedido começa a parecer mais sério do que apenas uma indignada boca cibernáutica. O está farto de levar porrada.

 

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