Fevereiro 16, 2010
Antes das cinzas
Miguel Marujo
No autocarro, os dois rapazes vestiam uns remediados fatos de um filme de terror de baixo orçamento. No shopping, os papás passeavam fadas e vampiros. O Carnaval está de chuva.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Fevereiro 16, 2010
Miguel Marujo
No autocarro, os dois rapazes vestiam uns remediados fatos de um filme de terror de baixo orçamento. No shopping, os papás passeavam fadas e vampiros. O Carnaval está de chuva.
Fevereiro 16, 2010
Miguel Marujo
“O dono de um jornal não tem o dever de suportar ofensas impressas no papel em que ele próprio investiu. (...) Não compreender este princípio é supor que a função do capital é pagar, comer e calar, enquanto a responsabilidade do jornalista ou, no concreto, do colunista seria inatacável e, sobretudo, intocável. Em parte alguma do mundo as coisas são assim. Muito menos na iniciativa privada que, por natureza, é privada nos seus critérios.”
Um docinho para quem adivinhar a autoria destas frases - sobre liberdade de expressão, de informação, responsabilidades editoriais e etc..
Mário Crespo? José António Saraiva? Paulo Rangel? Paulo Portas?
Há memórias tramadas - e a falta de memória no jornalismo é gigante.
Fevereiro 15, 2010
Miguel Marujo
E pudesse eu pagar de outra forma.
Fevereiro 14, 2010
Miguel Marujo
pelo Jorge Colombo, tão cá de casa
Fevereiro 14, 2010
Miguel Marujo
... quando ler no Sol como a clique de Angola usa, abusa e corrompe um país, aí saberei que aquele jornal luta de facto pela liberdade de informação e de expressão. Já para não falar de outros cuidados.
(o que aqui se vê é uma fotomontagem, claro)
Fevereiro 14, 2010
Miguel Marujo
A Monocle pode falar de como Lisboa está na moda, o NY Times recorda-nos como esta cidade mexe, a Wallpaper delicia-se com as novidades da capital. Mas num sábado de Fevereiro, com sol e frio, é impossível querer almoçar às 15h30*. "A cozinha fechou", como se o estômago não pudesse atrasar-se e acaba-se num shopping atulhado de gente. Um país que faz da mesa cartão de visita continua a impor horas certas para a mesa.
* - sim, há excepções, que têm filas que desesperam...
Fevereiro 12, 2010
Miguel Marujo
Fevereiro 12, 2010
Miguel Marujo
Fevereiro 11, 2010
Miguel Marujo
Corrécio está atestado no Dicionário de Expressões Populares Portuguesas, de Guilherme Augusto Simões, com o significado de «militar que se porta mal, que tem muitos castigos, indisciplinado». Numa página da Internet, intitulada Mouriscas — Terras e Gentes e dedicada ao falar de Mouriscas (Abrantes, Portugal), também se regista corrécio, na acepção de «vadio», acompanhado das seguintes atestações: «Quando ele era novo, era um corrécio; ia a todos os bailes e festas das terras à volta.»
(in Ciberdúvidas)
Fevereiro 11, 2010
Miguel Marujo
"Eu digo aqui peremptoriamente que não estou nessa corrida por uma razão muito simples. Fui eleito para o Parlamento Europeu há pouco mais de quatro meses e, portanto não faria sentido neste momento que me candidatasse à liderança. Seria um mau sinal para a democracia".
Paulo Rangel, 29 de Outubro de 2009, na RTP1
"Já tive oportunidade de esclarecer claramente que se trata de uma intriga baseada em factos falsos e não sei de quem, já que se trata de uma constatação objectiva. Não estou melindrado nem aborrecido com ninguém. Trata-se apenas de uma intriga que envolve o doutor Marcelo e o Presidente da Comissão Europeia e uma intriga que não vou alimentar. Portanto, sobre isso, não vou dizer rigorosamente nada".
Paulo Rangel, 30 de Janeiro de 2010, reagindo a uma manchete do semanário Sol que já o dava como candidato à liderança do PSD
(declarações lembradas no Albergue Espanhol)
Hoje Paulo Rangel anunciou a candidatura, deixando Bruxelas. Afinal, quem procurava emprego, enquanto se entretinha em Bruxelas, era o candidato que fez campanha a bater nos outros que iam a prazo para o Parlamento Europeu.
Fevereiro 10, 2010
Miguel Marujo
Há o momento em que a águia voa e vai pousar no local combinado, mesmo que às vezes se deixe levar pela alegria em volta. Um momento assim é mágico, como o olhar de miúdo fascinado de Nevdev, antes do jogo das estrelas contra a pobreza. Esta noite, Vitória ficou longe de Alvalade, mas a magia do futebol trouxe de volta o seu voo.
Fevereiro 10, 2010
Miguel Marujo
[Clô]
Fevereiro 09, 2010
Miguel Marujo
«Fiquei com a impressão de que o PS (ou seja, José Sócrates) conseguiu convencer a Portugal Telecom (ou seja, Zeinal Bava) a gastar uns valentes milhões de euros para dominar a TVI. Este investimento tinha como retorno o fim do noticiário de Manuela Moura Guedes. Que loucura! Fiquei com a impressão de que José Eduardo Moniz soube de toda esta conspiração e aceitou ir embora, provisoriamente calado depois de negociar uma indemnização paga pela Media Capital. Que loucura! (...) Fiquei com a certeza de que Manuela Moura Guedes foi perseguida. Ela foi vítima de um atentado contra a liberdade de imprensa. Mas lembro-me de que Moniz e Manela não foram tão combativos quando o perseguido, na mesma TVI, foi Marcelo Rebelo de Sousa, o patrão se chamava Pais do Amaral e o perseguidor PSD (ou seja, Durão Barroso e/ou Santana Lopes). Nessa altura acabaram por meter a viola no saco. Que loucura! Fiquei com a impressão de que Mário Crespo é um paladino da liberdade de imprensa, o que é esquisito, pois, quando o jornal 24horas foi invadido ilegalmente pelo Ministério Público (ilegalidade confirmada em todos os tribunais que julgaram o caso e os respectivos recursos), este grande jornalista recusou subscrever um abaixo-assinado de apoio aos seus camaradas de profissão. "Sabe-se lá quem está por detrás daquela gente!" ou "o texto do abaixo-assinado é um bocado radical", ouviram-no dizer no bar da SIC (nota: à luz dos critérios de Mário Crespo, informações obtidas por tagarelice em ambiente hoteleiro são jornalisticamente válidas). Que loucura! (...)» (Pedro Tadeu, in DN)
Fevereiro 09, 2010
Miguel Marujo
Escreve (e bem) Ana Gomes: "(...) Não é possível - e, como socialista, não me parece útil - varrer para debaixo do tapete as questões que tais escutas suscitam: é preciso esclarecer se era, ou não, por instruções governamentais que a PT estava a negociar a compra da TVI à PRISA.
Acresce que o que foi publicado - e até hoje não foi desmentido - reforça dúvidas sobre a actuação das mais altas instâncias do Ministério Público. (...)"
Já aqui disse que a solução eram eleições. Hoje ao almoço, dois terços da mesa defendeu o contrário - mudar sim, mas sem eleições, por desgastarem o país e nada de substancial mudar: o PS deve então decidir internamente um líder que mudasse o estado de coisas, como António Costa. Argumentei que teria uma legitimidade semelhante à de Santana Lopes (algo a que me oponho - um Governo emana da Assembleia, Costa não é deputado, como Santana não era), o que não colheu junto dos comensais. Santana foi indigitado por Durão e confirmado por um órgão reduzido do PSD, sem congresso; o PS poderia e deveria convocar congresso para legitimar uma direcção nova, com directas. Não estou convencido, mas pior do que andamos, não podemos andar mais.
Fevereiro 08, 2010
Miguel Marujo
O post anterior é estritamente pessoal e intransmissível para o País.
Fevereiro 07, 2010
Miguel Marujo
Fevereiro 06, 2010
Miguel Marujo
No Verão, perante supostas escutas (falsas, como se provou) a Belém, a oposição pedia a queda de um governo em fim de mandato. Agora, o PSD só pede um inquérito parlamentar ao alegado controlo da comunicação social. A oposição tem medo de eleições e não pede o que devia.
Fevereiro 05, 2010
Miguel Marujo
José Sócrates deve demitir-se. Sem mais. Mas depois de hoje não se admirem da república dos juízes em que se transformou este país. Os mesmos que os aplaudem cá, zurziam nos italianos por quererem erradicar um mafioso. Mas para que tudo fique claro - caia o Governo, dê-se mais dinheiro ao soba da Madeira e logo veremos o que farão de Portugal estes acólitos de liberdades de um sentido único.
Fevereiro 05, 2010
Miguel Marujo
avanço lesto por entre a multidão insane presa de ecrãs de televisão alarmes soam em todo o quarteirão disparos, gritos, lançando a confusão é guerra sem quartel de empresas rivais na busca do controlo de mercados locais ou então... ou então... encena-se um directo para a televisão sirenes passam em grande aceleração olhando para ecrãs de televisão o caso surge com outra dimensão imagens com voz servindo de guião é guerra sem quartel de empresas rivais na busca do controlo de mercados locais ou então... ou então... encena-se um directo para a televisão
do álbum apropriadamente intitulado "Há já muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespirável". Estávamos em 1998. Ninguém diria.
Fevereiro 04, 2010
Miguel Marujo
Dê-se a independência às ilhas e faça-se pagar a dívida desse "estado" a Portugal. O palhaço da Madeira rapidamente deixava de desejar bom carnaval a quem quer que fosse.