Novembro 30, 2009
Para fora, cá dentro
Miguel Marujo
Percorrer estradas e caminhos novos e antigos. Em modo intermitente. Com poesia e letras na memória.
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Novembro 30, 2009
Miguel Marujo
Percorrer estradas e caminhos novos e antigos. Em modo intermitente. Com poesia e letras na memória.
Novembro 29, 2009
Miguel Marujo
Novembro 29, 2009
Miguel Marujo
«Os suíços decidiram hoje em referendo proibir a construção de minaretes (torres das mesquitas), com 57 por cento dos votantes a pronunciarem-se nesse sentido, segundo os resultados definitivos do escrutínio.» [da Lusa]
Novembro 29, 2009
Miguel Marujo
A cidade fustiga estores, as janelas sopram vendavais, o sono vence as pestanas, domingo é dia de trabalho.
Novembro 28, 2009
Miguel Marujo
Novembro 28, 2009
Miguel Marujo
The Daily Show With Jon Stewart | Mon - Thurs 11p / 10c | |||
Mass. Hysteria | ||||
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[descoberto via Luna]
Novembro 27, 2009
Miguel Marujo
Cabul, Kandahar ou Jalalabad são nomes familiares que se traduzem simplisticamente em notícias que nos falam de atentados, talibãs, explosões, burqas, guerra. Em “Caderno Afegão”, a jornalista Alexandra Lucas Coelho traduz as rosas no caos das ruas de Cabul, os rostos que as mulheres desvelam nas suas casas, os corpos mutilados pela guerra, levando-nos para um país que dizíamos conhecer mas de que, afinal, não sabemos nada. O Afeganistão ganha muitas cores, nestas páginas. E nós vivemos nelas.
Caderno Afegão, Alexandra Lucas Coelho, Tinta-da-China, 2009.
O livro da famosa série da BBC transporta-nos para os dias antes da queda do Muro, documentando o “quotidiano do outro lado da cortina de ferro”. Agora que se festejam os 20 anos do fim do comunismo, Peter Molloy conta-nos na primeira pessoa – com a história oral de quem viveu esses dias nos países de Leste, de figuras do poder a cidadãos comuns – como era a vida no partido, na saúde ou no sexo.
O Mundo Perdido do Comunismo, Peter Molloy, Bertrand Editora, 2009.
“O Dia Antes da Felicidade” é um regresso à Nápoles natal do autor, no pós-Guerra de uma Europa reduzida a cinzas. Erri De Luca tem um percurso que parece retratado pelo título deste seu último livro traduzido em português: foi operário fabril e pedreiro, motorista em comboios humanitários na Bósnia, hoje é escritor e tradutor. De Luca identificou, na sua passagem no último mês por Portugal, o amor como “possibilidade de felicidade”. Com um alerta: “A felicidade é sempre um perigo, não é um passeio.” Este livro é uma fábula sobre essa relação.
O Dia Antes da Felicidade, Erri De Luca, Bertrand Editora, 2009.
Resistência, amor e coragem: é assim que se apresenta esta história de um grupo de adolescentes que na França ocupada da Segunda Guerra Mundial resiste às forças nazis e aos colaboracionistas do regime fantoche de Vichy. Marc Levy é o autor francês mais lido, mas este romance é uma comovente homenagem a um homem que fez parte de uma brigada de resistência – o pai do autor, que respondia pelo nome de código “Jeannot”. Levy é um dos “filhos da liberdade”.
Os Filhos da Liberdade, Marc Levy, Contraponto, 2009.
Sucesso por todo o mundo, chega a Portugal o best-seller “As Suspeitas do Sr. Whicher”, de Kate Summerscale, que nos traz o relato do crime macabro que se desvela na casa de campo de uma família respeitável britânica. A autora situa a obra em 1860 com o caso a ficar nas mãos do mais brilhante detective desses tempos, Jack Whicher. É ele que vai encontrar as chaves para resolver o crime, num livro que o mestre John Le Carré classificou como “um clássico”. Está tudo dito.
As Suspeitas do Sr. Whicher, Kate Summerscale, Bertrand Editora
[* - escritos para 24horas, nem todos publicados]
Novembro 26, 2009
Miguel Marujo
«É um dos casos judiciais mais bizarros do ano. Um norte-americano acusa os criadores do videojogo World of Warcraft de serem responsáveis pelo seu isolamento e tristeza. E resolveu chamar Martin Gore, na qualidade de especialista sobre o assunto.» [in Sol]
Novembro 25, 2009
Miguel Marujo
Celebra-se hoje o 25 de Novembro, festeje-se essa festa, mas não façamos de conta, como a direita-PP que hoje se prepara para comemorar a "data que nos livrou da ameaça da ditadura do comunismo" e se esquece de celebrar o 25 de Abril como a data que acabou com a ditadura fascista. Esta não era uma ameaça, já existia, mas a direita-PP prefere festejar "a liberdade contra ameaças" e não "a liberdade contra o que já era real".
Novembro 25, 2009
Miguel Marujo
"Foi no dia em que dois aviões destruíram as Torres Gémeas de Nova Iorque que eu descobri que era de direita. Para ser exacto, não foi precisamente nesse dia: as minhas convicções políticas foram-se formando a partir da acumulação das opiniões publicadas sobre o 11 de Setembro, e em larga medida por reacção aos textos, quase todos eles vindos da esquerda, em que o segundo parágrafo começava por 'mas'." (João Miguel Tavares, O segundo parágrafo, DN, 2/9/2003)
Hoje, é a direita que gosta de escrever o seu segundo parágrafo. Se começa invariavelmente com a crença na presunção de inocência e que todos têm direito ao seu bom nome, acaba no segundo parágrafo por pedir que o primeiro-ministro revele as suas conversas privadas, que foram captadas irregularmente. Quer-me parecer que o segundo parágrafo dá jeito a opinadores. Mas ninguém se poderá queixar daqui a uns tempos se forem apanhados numa conversa privada escarrapachada nos jornais. E ainda me falam da liberdade a ser cerceada todos os dias. Parece que têm razão: eles alimentam o seu discurso com estas práticas.
Novembro 24, 2009
Miguel Marujo
Francisco José Viegas, Pedro Mexia, Ricardo Araújo Pereira, o meu camarada Pedro Jorge Castro, ou (cá da casa) o Tó. Esta semana, em lançamentos de livros, estamos bem servidos. E dos livros, mais ainda.
Novembro 24, 2009
Miguel Marujo
Novembro 23, 2009
Miguel Marujo
Um ano depois, Hossein Derakhshan (aka Hoder) continua "desaparecido" numa qualquer prisão iraniana. O seu crime foi ter usado a internet para promover reformas sociais e políticas no Irão. Agora foi lançada uma petição pedindo a libertação de Hoder. Demora só uns segundos a assiná-la, vá lá. [via jugular]
Novembro 23, 2009
Miguel Marujo
Não entendo. Para o Público, Rui Tavares é «historiador [e] deputado independente ao Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda». E Pacheco Pereira, que sai aos sábados? «Historiador». Apenas. Dizer que ele é «deputado dependente à Assembleia da República pelo PSD», como é, não seria mais transparente para os (e)leitores? Seria. Mas Pacheco prega a transparência aos outros. Apenas.
Novembro 22, 2009
Miguel Marujo
A sala é confortável, moderna, nada que lembre teatros velhos, o dinheiro de casino investido com pompa e luz. É ali que, num cenário minimalista, José Pedro Gomes enche o palco durante perto de duas horas em "Vai-se andando", texto e interpretação (com alguns desequilíbrios, mas) que reflecte ao espelho os portugueses, todos. Do tuga ao político, do juiz ao jornalista, do burocrata ao progressista. A plateia ri-se e talvez dali se saia a pensar que estes defeitos se resolvem e se mudam. Nem que seja com o chinês, o paquistanês, o brasileiro, o ucraniano e o africano que são os novos portugueses. Lá fora, o casino parece a metáfora que acabou de ser corroída em palco. Ou talvez andemos ao engano.
Novembro 20, 2009
Miguel Marujo
Novembro 20, 2009
Miguel Marujo
Ele falava alto e bom som ao telemóvel enquanto ouvíamos as respostas dela em alta voz. Um destes dias, a rua saberá tudo.
Novembro 19, 2009
Miguel Marujo
Electro pioneers Kraftwerk have released digitally remastered versions of eight astounding albums.
Novembro 19, 2009
Miguel Marujo
«O Presidente da República alertou hoje para a necessidade de uma reflexão sobre a forma como a humanidade se relaciona com o planeta, lembrando que a geração actual não é dona da Terra mas apenas um habitante temporário.» [da Lusa]
Novembro 19, 2009
Miguel Marujo