Cibertúlia

A Julieta calminha no ovo, dormia, o Tejo foi acordando para o sol, como ele sabe, só a Selecção nos adormece neste dia.

O Metro foi vendido hoje, aproveitando feriados... Espero que os senhores da Transjornal/Media Capital se tenham lembrado de explicar aos novos proprietários que, algures à frente, terão de pagar milhares por um despedimento ilegal que a justiça (ditosos juízes) nunca mais convoca para julgamento.

Quiseram arraçar este tipo, estragando o verbo que ele nos deu. Felizmente veio o 25 de Abril e deu-nos motivos para celebrarmos este canto com os cantos universais que nos trouxe Luís, que também nos contam de como aquilo que melhor fizemos foi a miscigenação, sentida ou atrapalhada, às vezes, muitas vezes, espezinhada. A Bárbara escrava é rosto de enamoramento pelo mundo que foi além da Taprobana, que não se confinou a um rectângulo. Por isso, migrantes fomos e somos, a irmos e a virem. Fazer deles bode expiatório de crises e crimes é fala-barato de pequenos senhores, que cuidam das urnas e não cuidam da herança de Camões. Este dia é do mundo.