Julho 22, 2008
Acabe-se com as moedinhas
Miguel Marujo
O escudo já tinha despachado as moedas pequeninas (as pretinhas de um escudo e as de “dois e quinhentos”), quando chegou o euro com as suas moedinhas de um e dois cêntimos, que não servem para muito. Hoje em dia, tirando supermercados ou mercearias de bairro, em poucos sítios se pagarão os produtos com estas moedinhas. O resto já foi arredondado aos cinco cêntimos. Os italianos não foram de modas e acabaram com os um e dois cêntimos.
A EMEL não sabe bem o que fazer com a baixa do IVA. Acertar os preços dos parquímetros não é fácil, quando o tarifário só prevê intervalos de cinco cêntimos para pagamentos – e aumentos. Ora quando o preço tem de baixar um por cento por causa do IVA, a empresa de estacionamento de Lisboa não sabe o que fazer. Os parquímetros de rua não estão preparados para as moedinhas de um e dois cêntimos, logo, o IVA não baixa para os que estacionam nas ruas da capital. Das duas uma: ou a EMEL recauchuta rapidamente as suas máquinas ou aumenta _o tempo de estacionamento para o adequar à baixa de IVA. E o Governo pode ir pensando como os italianos: acabar com as moedas pequenas. [crónica na edição de hoje do 24horas]