Novembro 26, 2007
Descortesia diplomática (comentada)
Miguel Marujo
«O embaixador dos Estados Unidos em Lisboa lamentou hoje o anúncio de uma redução do contingente militar português no Afeganistão e acusou o governo de se preocupar mais com as sondagens do que com a segurança global. [hmmm, importa-se de repetir, quem se preocupa com quê?]
"Fiquei profundamente preocupado quando soube dos planos de Portugal para reduzir os seus esforços em prol da jovem democracia afegã" [democracia de Cabul... talvez], disse Alfred Hoffman, que cessa sábado funções diplomáticas em Lisboa, no seu último discurso num almoço da Associação de Amizade Portugal-EUA.
"Mas não posso dizer que fiquei completamente surpreendido, uma vez que os líderes europeus parecem mais intimidados pelas sondagens do que determinados a convencer as suas opiniões públicas da importância da luta no Afeganistão" [mas não foram os EUA os primeiros a despachar-se de lá, para ir a correr em busca de umas armas quaisquer no Iraque?! foram, pois foram], prosseguiu, num discurso em que começou por se afirmar disposto a passar por cima das "cortesias diplomáticas" [ele passa por cima da cortesia a 5 dias de se pisgar; a isto, na minha terra chama-se cobardia] e falar dos assuntos que realmente interessam aos dois países.» (da Lusa, com comentários meus)
"Fiquei profundamente preocupado quando soube dos planos de Portugal para reduzir os seus esforços em prol da jovem democracia afegã" [democracia de Cabul... talvez], disse Alfred Hoffman, que cessa sábado funções diplomáticas em Lisboa, no seu último discurso num almoço da Associação de Amizade Portugal-EUA.
"Mas não posso dizer que fiquei completamente surpreendido, uma vez que os líderes europeus parecem mais intimidados pelas sondagens do que determinados a convencer as suas opiniões públicas da importância da luta no Afeganistão" [mas não foram os EUA os primeiros a despachar-se de lá, para ir a correr em busca de umas armas quaisquer no Iraque?! foram, pois foram], prosseguiu, num discurso em que começou por se afirmar disposto a passar por cima das "cortesias diplomáticas" [ele passa por cima da cortesia a 5 dias de se pisgar; a isto, na minha terra chama-se cobardia] e falar dos assuntos que realmente interessam aos dois países.» (da Lusa, com comentários meus)