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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Maio 24, 2007

Clap, clap

Miguel Marujo

O blogue não está em pousio. Quer apenas deixar ao mundo, bem visível, a notícia do despedimento do director do Metro. É verdade: é o único despedimento a que bato palmas.

Maio 23, 2007

Irresponsabilidades

Miguel Marujo

O professor que terá insultado Sócrates fê-lo de forma irresponsável (bastará ver o tom "jocoso" do senhor, esta quarta-feira no "24 Horas"), como irresponsável foi a directora de Educação do Norte, mais papista que o papa. Deve o primeiro-ministro responder perante isto? Crucificado por antecipação, como no caso Independente, Sócrates terá de passar a vir à praça pública invocar a velha sabedoria de um homem de Atenas: «Só sei que nada sei».

Maio 22, 2007

Brincar aos côbóis

Miguel Marujo

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«Os Estados Unidos estão a trabalhar para impedir que a cimeira do Grupo dos Oito (G8) no próximo mês na Alemanha impulsione conversações urgentes sobre um novo acordo para combater o aquecimento global, após o Protocolo de Quioto expirar, em 2012.» Voltamos ao mesmo. Bush, por altura das eleições que perdeu de forma humilhante, começou a apresentar um ar verdinho. Como se vê, foi para democrata ver. O rapaz nunca percebe quando lhe dizem que a Terra não é um brinquedo lá do rancho dele.

Maio 20, 2007

Milagres

Miguel Marujo

Hoje é dia para acreditar neles, crer neles, pedir um deles. Apenas um. Mas como homem de fé, não o posso fazer. O Benfica vai ter mesmo de ganhar e esperar que os outros tropecem. Não ser milagre, mas sim matemática.

Maio 20, 2007

Leituras sem memória

Miguel Marujo

O livro de Manuel Maria Carrilho foi achincalhado quando apareceu, como o autoretrato egoísta e megalómano de quem não percebeu que o único culpado da derrota era ele. Agora, o mesmo livro é fonte obrigatória (e inquestionável) para descrever supostos interesses do número 2 de António Costa.

Maio 18, 2007

Kouchner

Miguel Marujo

Kouchner é o trunfo de Sarkozy num Governo pela primeira vez paritário. Imagino que a Direita blogosférica já se ande a excitar com esta contratação. Já Freitas, esse, mereceu a crucificação.

Maio 18, 2007

Santanices (cópia)

Miguel Marujo

Já o disse aqui, repetidas vezes: acho Carmona tão responsável pelo estado desesperado a que chegou esta cidade, como Santana. Mau demais para ser verdade, foi o choradinho vitimizado desta tarde, «magoado», e incapaz de discernir para lá da incubadora, «eleito pelo povo e deposto pelos partidos». A seu lado, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho. Ficou tudo mais explicadinho, para o povo claro.

Maio 17, 2007

Ar condicionado

Miguel Marujo

Já tinha saudades (parte II): o ar condicionado aflige sempre alguém que prefere o forno que vai destilando corpos e ideias. Lembro-me da discussão sobre os cigarros, só que o liga e desliga, dá-nos uma constipação, não um cancro do pulmão. Na redacção, quem fuma evita o local de trabalho, só no stress de fecho se descontrola a coisa. A argumentação que, para mim, não colhe é a da debandada geral de restaurantes e cafés. Há ano e meio, em 25 dias em diferentes estados dos EUA, almocei e jantei em sítios cheios, as noite corriam animadas, mesmo com o cigarro fumado na rua, e poucos se pareciam queixar. Valia a pena também olhar para o exemplo irlandês, em que os pubs continuaram cheios e (até!) ganharam novos clientes. Cá, à cópia do que vem de fora, falta sempre o estudo, o antes e depois, para ver o que se ganha e o que se perde.

Maio 16, 2007

Padre, por instantes

Miguel Marujo

O e-mail era assunto sério, mas tive de soltar uma gargalhada. Tinham lido umas coisas minhas e achavam que podia ir ao programa, desses talk-shows, relatar a minha experiência - e dada a matéria, era importante contar com o testemunho da «esposa». Afinal, que história diria um ex-padre que tinha trocado tudo para casar? Ainda sorrio.

Maio 15, 2007

Lisboa

Miguel Marujo

Percebo que Helena Roseta se queixe das eleições a 1 de Julho, mas o problema não é a data (para mim, tardia para evitar abstenções veraneantes). O problema é exigirem quatro mil assinaturas a um movimento de cidadãos. Os partidos desconfiam da democracia.