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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Março 14, 2007

Digest

Miguel Marujo

Andava aqui a pensar nesta minha condição de crente, de uma Igreja que é deste tempo, mesmo parecendo fora dele, de uma Igreja que não fala Latim, não para afastar jovens, mas para chegar a todos, o iletrado e o letrado.
Houve quem espalhasse a dúvida dessa minha condição de crente, a partir do meu sim no referendo à despenalização do aborto, dos bispos que falaram de quase-excomunhão aos anónimos comentadores que vinham pedir aqui a minha expiação.
Escuso de me repetir. E descubro vários textos que dizem de mim, dessa minha condição de crente, de alguém que se instala no mundo da dúvida, porque as certezas moram noutra casa.
Deixo links, para quem quiser fazer a síntese, se se der ao trabalho disso.
Do riso de Deus à pouca festa dos cristãos,
Közsnönöm,
a erradicação de deus,
Católicos e homossexuais
e Este mundo assim é que faz bem à Igreja.
Pronto, sirvam-se.

Março 14, 2007

Dúvida

Miguel Marujo

O Papa pede sobriedade aos fiéis. Não podem os fiéis, metidos neste mundo de homens e mulheres, pedir-lhe também sobriedade?

Março 14, 2007

Consciências

Miguel Marujo

Tanto sacramento, tão pouca caridade, interrogava-me ontem ao ler a nova Exortação Apostólica de Bento XVI. Hoje, há dois textos no El País que me levam a fazer dessa interrogação afirmação.

A ler:
O Papa chama os bispos à luta ideológica: «La eucaristía constituye el eje central del texto, que se extiende a numerosas cuestiones doctrinales, pastorales y litúrgicas. Llama la atención, sin embargo, el énfasis en cuestiones políticas de relevancia muy europea. La distinción de facto entre la conciencia privada y las cuestiones públicas, que tras el Concilio Vaticano II permitió que numerosos países de la esfera católica legislaran sobre divorcio y aborto, es considerada incoherente por el Vaticano. El culto a Dios, dice el Papa, "nunca es un acto meramente privado: al contrario, exige el testimonio público de la propia fe".»

Contra o "pluralismo ético": «Y la posmodernidad, impregnada de pesimismo, de duda, de pensamiento débil, parece más necesitada de la vieja Iglesia, la del dogma y las certezas envueltas en misterio, que de la Iglesia abierta posconciliar.»