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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Janeiro 30, 2007

A pergunta

Miguel Marujo

A «pergunta» parece afligir muitos, que dizem que se fosse explicitado o que vem a seguir votariam «sim». Um equívoco, ontem abusivamente gritado como se fosse um «cheque em branco» por quem se diz ex-ministro da Justiça. O que se referenda é uma intencionalidade para futura lei: quer despenalizar a mulher? Se sim, qualquer regulamentação terá de ser feita em sede própria, no Parlamento, depois do referendo. E quem quer combater o aborto clandestino (o Sim), tudo fará para que essa regulamentação se cumpra eficazmente.

[publicado originalmente no Sim no Referendo]

Janeiro 30, 2007

[para memória futura, II]

Miguel Marujo

Devo viver noutro país e devo frequentar outra Igreja Católica, onde o Não vai para as portas das igrejas cravar assinaturas para os seus movimentos; onde se invocam nossas senhoras e terços para sair à rua; onde se atira que os católicos serão excomungados e sem direito a funeral religioso se votarem sim... De resto: o Estado é secular e por isso não deve decidir em função de opiniões religiosas. A César o que é de César.

[mais um comentário de resposta que pelos vistos não passou do crivo da moderação do Não; actualizado: este comentário foi publicado agora (30/1, 12h20), assim como a anterior "memória futura", muito depois de outros posts e comentários terem sido publicados.]

Janeiro 30, 2007

Prós e contras, mais isto

Miguel Marujo

Aguiar Branco para além de ter dito que é pai de cinco filhos disse que sabia do que falava porque foi ministro da Justiça. Espantoso país: um ex-ministro da Justiça que defende que se deve manter a lei para continuar como até aqui, sem ser cumprida. Menos espantoso: foi ministro da Justiça do Governo de Santana.