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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Janeiro 05, 2005

[largos dias têm os blogues]

Miguel Marujo

1. Os rapazes fazem anos a 1 de Janeiro. Desde 2003 em que anunciaram um mundo novo. Os parabéns (ainda na ressaca das festas) atrasados.



2. Outros rapazes andam cá há menos tempo, mas já editaram livro e tudo. E dão um conselho avisado aos seus leitores em papel: um conjunto de blogues a ler. Entre os quais, esta humilde página. Obrigado, barnabés.



3. Obrigado também a Lolita e Babugem - pelas palavras e pela companhia. Apetece cantar... blogame mucho como sí fuera la última vez.

Janeiro 04, 2005

O «salvador»

Miguel Marujo

Veja-se o cartaz aqui "postado". Santana sorri num quase-ombro-a-ombro com o inevitável Sá Carneiro. Do outro lado, em igual plano, Cavaco Silva, que recusou aparecer na foto. Lá atrás, Durão e (quem?) Balsemão. O regresso de Sá Carneiro em plano divino («Santa Maria», diria o ainda primeiro-ministro) fez-me recordar outro homem muito próximo da divina providência.

Janeiro 04, 2005

Não esquecer

Miguel Marujo

as campanhas de solidariedade



"SOS Crianças da Ásia" UNICEF

CGD NIB: 003501270002824123054



Médicos do Mundo

BPI NIB: 0010 0000 94449990001 70

CGD NIB: 0035 05510 000772213032



Missão na Ásia da AMI

BES NIB: 000700150040000000672



Cáritas - vítimas do Sudeste asiático

CGD NIB: 003506970063091793082



Apelo de emergência Cruz Vermelha

BPI NIB: 001000001372227000970



Conta Montepio Geral

MG NIB: 0036 0088 99100039366 18

Janeiro 03, 2005

Cruzadas morais

Miguel Marujo

«O novo problema de todos estes países é o do dispêndio exagerado do sistema de "social welfare", melhor, o gasto exagerado de um modelo de Estado social de tipo colectivista e universalista» [sublinhados meus]. Leram bem: é a perspectiva do bom católico Mário Pinto, que depois das cruzadas pró-Buttiglione regressa à cruzada do neoliberalismo.



É engraçado que, nestas questões, Mário Pinto esqueça o discurso do Papa. Afinal, era M.P. que assim escrevia em Novembro: «A democracia do século XXI não excluiria ninguém, por delito de opinião, do exercício dos seus direitos políticos, excepto os católicos coerentes. Coerentes são os que livremente estão em união (de inteligência e de vontade) com a doutrina e a autoridade da Igreja - porque há muitos, e até padres, que fazem uma administração autónoma da doutrina e se importam pouco com os mistérios (isto... digo eu)».



Invocar o nome de deus só quando nos dá jeito será pecado?

Janeiro 03, 2005

Um natal des-sacralizado

Miguel Marujo

Aquilo que aqui se apresentou em vésperas de Natal, mexeu com amigos e leitores. Como poderia eu representar a anunciação pela sensualidade? Socorro-me do amigo Rui, que, há um ano, fazia uma leitura de outra des-sacralização do Natal aqui "postada", a partir de um quadro de Paula Rego: «A vida de Maria é usada enquanto história de um imaginário não exclusivamente cristão, deixando de lado teologias ou interpretações religiosas para dar relevo a uma dimensão humana, que passa, obviamente, pela mediação subjectiva da autora.» Tal quadro, tais fotos - idênticas mediações. Ou será que me atirarão pedras, por isto?

Janeiro 02, 2005

Quero outro ano

Miguel Marujo

A noite envelheceu depressa. Mas há quem nos escreva a dizer que podemos esperar mais: «A propósito do teu escrito, quero outro ano... Ou melhor um ano outro. Dizer isto só é possível porque a gente tem esperança. "O que me espanta, diz Deus, é a esperança" - segundo Péguy. Só ela nos faz saltar da cama todos os dias e nos alimenta os futuros. Que as epifanias suportem esse mistério que é a esperança.» [Obrigado, X.]

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