1. No sábado, tivemos mais um capítulo na saga do regresso de D. Sebastião, na revista
única do «Expresso». António Borges, salvo
miraculosamente do voo TWA 800 que caiu no Atlântico (facto devidamente publicado, na primeira página, no mesmo semanário, mais de um ano depois de não ter ocorrido), é - vê-se bem - há muito o favorito do jornal do arquitecto para presidente do PSD.
E a
divina providência que o salvou, nota-se de novo na entrevista de sábado: ele é católico, mas pouco amigo dos seus irmãos no que toca à defesa do fraco estado social que temos. Os argumentos são conhecidos: o 25 de Abril foi bom, naquele dia, uma chatice nos outros dias todos; lá fora (onde trabalha há 30 anos, com uma interrupção de três) é que é, porque todos sabem o que têm de fazer; o estado é mau, temos de dar aos privados para fazer melhor; e ele não percebe como é quem um secretário de estado pode viver com aquele ordenado. Tem razão o «Expresso»: Borges tem de voltar, numa manhã de nevoeiro de preferência. Para se perder, ou nós nos perdermos dele.
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D. Sebastião, de acordo com o arquitecto2.
Outro «Expresso» no seu melhor.