Ontem não consegui cortar o cabelo, a barbearia que hoje insistem chamar de cabeleireiro foi de férias. E hoje não me devia ter pesado na balança. O sol continua pouco a pino e não há quem queira fazer a revolução, como cantava a canção. Há quem prefira acreditar que o Zé Maria,
coitado!, anda a passear nu em Lisboa, e
ainda não acredito que Santana é mesmo primeiro-ministro, dizem-me várias vezes ao dia. Estranhos tempos estes em que as cassetes já tinham passado de moda,
os cêdês e os dêvêdês é que valem a pena, e agora só se falam das velhinhas que nem nos carros se ouvem, por isso mais vale destruí-las do que guardá-las, que já ficaram demasiado tempo guardadas. Ah!, e aquele
sms matinal que aqui pus ontem não fui eu que o recebi. Tá de chuva, é o que é.