Oscar Mascarenhas é uma figura incontornável do jornalismo português. Goste-se ou não. Foi presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas anos a fio, e voltou a sê-lo depois de um curto mandato de António Jorge Branco. Entre os jornalistas, há quem aprecie, há quem o deteste. Sempre ouvi piadas às suas opiniões
excessivamente deontológicas, sobretudo de jornalistas mais novos ou daqueles que têm a sua própria
cartilha. Agora - apenas porque dá jeito - fazem-se manchetes e invoca-se a opinião de Mascarenhas. Quem fez tanta manchete reprovável (condenável, sem olhar a deontologia alguma!), quem
ouviu das boas por causa dessa
coisa que só interessa para encher a boca, agora faz-se de virgem ofendida. As máscaras caíram.