Junho 26, 2004
Ainda a quente.
Miguel Marujo
Pontuação gramatical ao calhas.
Eleições sim. Eleições não. Se o Primeiro-Ministro se vai embora, não deveria haver outro sem consulta popular. Não é necessário, vota-se programas politicos e não nomes. Isso é muito bonito e teórico, na prática quando se vota sabe-se em quem se está a votar. Também não é bem assim, apenas alguns (não me lembro de percentagem, minima de certeza) votaram no CDS (no Paulo Portas) e no entanto lá foi ele parar ao Governo. Não se pode fazer duas eleições tão em cima uma da outra. Mas não se pode porquê? É preciso a todo o custo evitar instabilidade politica no país que dificultaria ainda mais a retoma. Mas quem quer que seja nomeado para substituir o Durão não fará uma grande remodelação? Não criará isso instabilidade? Há politicas que serão descontinuadas. Mas qual retoma, qual carapuça? Alguém está a ver aqui alguma retoma? Não é preciso eleições, não compliquem. É preciso sim senhoras!
Pessoalmente.
Não vejo grande motivo para eleições. Eleições para eleger quem, que partido? Que alternativa? Esta última então foi o cúmulo da fotocópia. Entre o PS e o PSD venha o Diabo (com uma lupa, ou mesmo um microscópio) e escolha. Os outros não são (ainda?) alternativa para governo. Sinto que estamos mal servidos na politica. Parecem todos iguais, germinados numa mesma incubadora de apoio a nados precoces. Ou pior, num tubo de ensaio para sintetisar formas de vida básicas.
Epílogo.
Provavelmente foi uma reação ainda a quente e daqui a uns dias arrependo-me de algumas coisas que aqui disse. Mas olhem, tá dito, tá dito. É que neste momento sinto-me um bocado decepcionado com este país. Não haverá para lá um lugarzito, na Europa, para mim? E já agora porque não o Mourinho para Primeiro-Ministro? Ou o Scollari? E porque é que tem de ser português? Não podemos importar um politico do estrangeiro? Mas que seja bom.
Eleições sim. Eleições não. Se o Primeiro-Ministro se vai embora, não deveria haver outro sem consulta popular. Não é necessário, vota-se programas politicos e não nomes. Isso é muito bonito e teórico, na prática quando se vota sabe-se em quem se está a votar. Também não é bem assim, apenas alguns (não me lembro de percentagem, minima de certeza) votaram no CDS (no Paulo Portas) e no entanto lá foi ele parar ao Governo. Não se pode fazer duas eleições tão em cima uma da outra. Mas não se pode porquê? É preciso a todo o custo evitar instabilidade politica no país que dificultaria ainda mais a retoma. Mas quem quer que seja nomeado para substituir o Durão não fará uma grande remodelação? Não criará isso instabilidade? Há politicas que serão descontinuadas. Mas qual retoma, qual carapuça? Alguém está a ver aqui alguma retoma? Não é preciso eleições, não compliquem. É preciso sim senhoras!
Pessoalmente.
Não vejo grande motivo para eleições. Eleições para eleger quem, que partido? Que alternativa? Esta última então foi o cúmulo da fotocópia. Entre o PS e o PSD venha o Diabo (com uma lupa, ou mesmo um microscópio) e escolha. Os outros não são (ainda?) alternativa para governo. Sinto que estamos mal servidos na politica. Parecem todos iguais, germinados numa mesma incubadora de apoio a nados precoces. Ou pior, num tubo de ensaio para sintetisar formas de vida básicas.
Epílogo.
Provavelmente foi uma reação ainda a quente e daqui a uns dias arrependo-me de algumas coisas que aqui disse. Mas olhem, tá dito, tá dito. É que neste momento sinto-me um bocado decepcionado com este país. Não haverá para lá um lugarzito, na Europa, para mim? E já agora porque não o Mourinho para Primeiro-Ministro? Ou o Scollari? E porque é que tem de ser português? Não podemos importar um politico do estrangeiro? Mas que seja bom.