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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Maio 13, 2004

Fátima

Miguel Marujo

Vai um debate animado sobre Fátima no Barnabé. Um "post -er" infeliz do Rui Tavares motivou um aceso programa "prós e contras" na caixa de comentários daquele blogue. [E que motivou aquele meu anterior texto sobre Lúcia...]



Eu, por mim, já aqui o disse: venha o humor que tenha graça, aquele não tem. Sem graça, já nos chega o Herman (saudoso humorista dos anos 80, que me fez rir às gargalhadas com a entrevista histórica à Rainha Santa Isabel).



PS - Confesso o maior divertimento: um «ateu» convicto de nome bíblico André, que por lá se passeia. Haja fé!

Maio 13, 2004

Nota editorial

Miguel Marujo

Guantánamo.jpg

 

De uma ditadura ou dos seus algozes, espera-se (quase) tudo. Mesmo um acto bárbaro e inqualificável, como a decapitação de um homem inocente... De uma democracia e dos seus representantes, espera-se outra coisa: o respeito pela liberdade, pelos direitos humanos e pelo direito internacional. Não faço comparações entre terroristas e as forças ocidentais que estão no Iraque, mas - num plano de legítimas expectativas - os actos de tortura dos soldados americanos ou a existência de Guantánamo tornam-se mais "censuráveis" que a decapitação daquele inocente americano. A guerra deve transfigurar as democracias. Por isso, a paz é o caminho. De mãos limpas.
Há uma superioridade moral na democracia - sim, há uma coisa assim! - e essa é ser diferente muito diferente da ditadura.

Maio 13, 2004

O que é que a irmã Lúcia tem que é diferente de outros?

Miguel Marujo

O Bloco repudiou esta quinta-feira a distribuição de um folheto em Fátima, pelo Comité Libertem Lúcia, a condenar o estilo de vida da irmã Lúcia e a confundir opções individuais de uma mulher adulta com a situação de pessoas feitas reféns por fundamentalistas e terroristas e crianças que são enviadas com cintos cheios de bombas!



Para o Bloco, este folheto apela implicitamente ao voto noutros partidos. O Bloco repudiou a distribuição do folheto e considerou que a mensagem «é um claro exemplo da manipulação de consciências a que a esquerda mais profunda não hesita em recorrer».



[comentário deixado ao "post" Contra o Fundamentalismo, do Barnabé]

Maio 13, 2004

O 13 de Maio

Miguel Marujo

Nos meus tempos de Aveiro, este era o dia seguinte ao feriado. A 12, comemora-se a beata Princesa Joana - et pour cause, o município. Hoje, em retiro lisboeta, o 13 de Maio é o dia em que a religião ganha espaço nos telejornais. Este ano, por causa da paranóia da segurança. Mas também pelo resto. E o resto não me diz muito. Fátima é sempre uma expressão de uma religiosidade que me confunde. Mas que também inquieta... Lembram-se da Paixão de Mel Gibson?



Nota: há mais pistas sobre outros 13 de Maio no Guia dos Perplexos...