Outubro 19, 2003
Ou César ou nada
Miguel Marujo
Conheci Pepe Carvalho pela mão de um grande amigo, o Olímpio, como tantas vezes acontece com as coisas boas da vida.
Comecei com os Passáros de Bangkoque e não mais parei.
A Montalbán devo um inter-rail com passagem obrigatória por Barcelona para comprar livros da série Carvalho, que me acompanharam por toda a Europa.
Foi sem dúvida a melhor companhia nas longas e solitárias viagens.
Quando voltei a Barcelona voltei a casa.
Criei e desenvolvi então uma relação especial com a cidade.
Mais tarde fui de Erasmus para Lleida com várias escapadelas a Barcelona nos fins de semana.
Amigos em Valvidrera, botifarras e passeios nos bairros populares.
Mas não era apenas a cidade e o espírito do Pepe.
Era a pessoa política a radicalidade e a esperança cínica.
Sem Montalbán fico mais pobre a meio de um bolero sem parceiro.
Onde quer que estejas amigo brindo à liberdade que é sempre pouca.
Comecei com os Passáros de Bangkoque e não mais parei.
A Montalbán devo um inter-rail com passagem obrigatória por Barcelona para comprar livros da série Carvalho, que me acompanharam por toda a Europa.
Foi sem dúvida a melhor companhia nas longas e solitárias viagens.
Quando voltei a Barcelona voltei a casa.
Criei e desenvolvi então uma relação especial com a cidade.
Mais tarde fui de Erasmus para Lleida com várias escapadelas a Barcelona nos fins de semana.
Amigos em Valvidrera, botifarras e passeios nos bairros populares.
Mas não era apenas a cidade e o espírito do Pepe.
Era a pessoa política a radicalidade e a esperança cínica.
Sem Montalbán fico mais pobre a meio de um bolero sem parceiro.
Onde quer que estejas amigo brindo à liberdade que é sempre pouca.