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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Outubro 02, 2003

Também eu, também eu

Miguel Marujo

Também eu gostava ontem de ter perdido com o Real, caro Francisco. E espero que outros Franciscos - o meu sobrinho e o filho do Diogo - possam lamentar-se muitas vezes também com derrotas destas. Sim, porque tenho muitas saudades daquela noite em que as chuteiras teimavam em saltar dos pés de César Brito e Veloso...

Outubro 02, 2003

Voltei... mas nunca mais serei o mesmo...

Miguel Marujo

Esta posta é só para dizer que já voltei da licença de 5 dias úteis, a que tive direito por causa da paternidade. Esta manhã, quando saí de casa para o trabalho, apoderou-se de mim uma enorme tristeza... queria muito ter ficado junto da Inês e do Francisco. Depois, quando cheguei ao escritório, percebi que sou outro e que não voltarei nunca a ser o mesmo...



Aproveito para agradecer as mensagens simpáticas dos cibertulianos e dos leitores avulsos da cibertúlia. Os beijos e abraços, asseguro-vos, foram todos entregues. Os desejos de felicidade eterna, esses, ser-vos-ão cobrados ao longo dos próximos anos!

Outubro 02, 2003

O coração do homem

Miguel Marujo

«Você vai aprender. Vai aprender a latir. A atacar. A morder. A farejar cocaína. A receber restos de comida. É isso, você aprende, ódio é uma coisa fácil de aprender. É mais fácil você aprender a odiar do que a cozinhar ou usar o computador. Eles dizem, aquilo é uma merda. Aquilo fede. Fede mesmo, eu sinto o fedor. Aquilo é podre. Podre, é podre, a gente aprende. O homem aprende tudo. Por isso o homem progride. A ciência progride. Os Estados Unidos progridem. A indústria. A tecnologia. Mas o coração do homem, eu ouvi um homem falando isso na televisão, um homem muito importante, o coração do homem não progride.»



in Patrícia Melo, O Matador, Campo das Letras (2001).

Outubro 02, 2003

Nem de propósito

Miguel Marujo

No seu regresso, Francisco José Viegas fala-nos do novo livro de Patrícia Melo. Na "mouche": acabei ontem à noite de ler O Matador, um fantástico retrato de um outro Brasil, que não passa por Pipa ou Porto de Galinhas. Leio no Aviz: «Os livros de Patrícia são retratos violentos sobre a violência e a amargura; e escritos pela mão de uma mulher muito inteligente». Nem mais. Tenho de descobrir os outros livros - e essa Valsa Negra, que nos traz FJV.