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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Setembro 22, 2003

Quando nascem bebés, é assim...

Miguel Marujo

É assim, quando nascem bebés: andamos nervosos, "correu tudo bem?", mesmo que não sejam os nossos. E a Cibertúlia já assistiu a uns quantos nascimentos. E parabenizou - sempre que se lembrou - os seus fiéis militantes e leitores. Por isso, antes de antecipar as felicitações, queremos relembrar (dia 20, sábado) aqui o outro Francisco (xiii, sete anos!) e o Nuno (xiiiiiiiiii, meteu-se nos 31!).



Desculpem-nos os leitores acidentais: há dias em que andamos assim, contentes. Pois.

Setembro 22, 2003

É verdade!

Miguel Marujo

É mesmo verdade! Na próxima quarta-feira, já depois de amanhã, se tudo correr bem, a Inês dará à luz o nosso primogénito, que se chamará Francisco! Estou muito contente... e um bocadinho nervoso... Os milagres não se explicam!



Foi ontem que ficámos a saber a boa nova, facto que encurtou a semana de trabalho de cinco para apenas dois dias, com a agravante de que tenho de preparar uma reunião que vai ter lugar no próximo sábado e à qual não penso comparecer.



Isto tudo para dizer que a Cibertúlia é uma das muitas coisas que terá de ficar para segundo plano durante os próximos dias...

Setembro 22, 2003

Correio

Miguel Marujo

1. A Mariana escreveu-nos um breve comentário à estreia de Pacheco na SIC, com o seu blogue televisivo: «Resta saber se o registo bloguista funciona na TV... Será que também vai pedir aos telespectadores a letra do Early Morning Blues do Nat King Cole?»

[ver Abrupto, 19/9/03, EARLY MORNING BLOGS 43, posted 07:17 by JPP]



2. E a Inês e o Diogo fizeram-nos chegar esta mensagem. Eles não se importarão que eu "poste" aqui: «Olá,

O Francisco pediu-me para avisar que chega na próxima 4ª feira, dia 24, à CUF Descobertas. Um beijinho, Inês»

Setembro 22, 2003

Outro eu

Miguel Marujo

Às vezes, apetecia-me saber escrever como CVM, o Outro Eu. Transcrevo-o, para ajudar a reflexões aqui feitas - e que se encontram mais abaixo:

«Qualquer bom boato precisa de boa publicidade. Se não tiver quem o transmita, pára perto. Sendo o megafone da publicidade consideravelmente mais potente que a voz que o propaga tanto melhor (para o boato, claro). José Pacheco Pereira tornou-se o maior divulgador de um blogue de boatos sobre a Casa Pia. Primeiro no Abrupto. Desde ontem, também na televisão. Quantos dos espectadores do Jornal da Noite, da SIC, já teriam ouvido falar do tal blogue? Todos? Não, certamente. Quantos terão ficado com vontade de o ir 'espreitar' para 'tirar a limpo' o que diz Pacheco Pereira? Muitos, decerto. Aquilo que Pacheco Pereira fez foi uma irresponsabilidade. Concordo com o que diz sobre o tal blogue. Bastava tê-lo dito uma vez. O que não posso é estar de acordo com a publicidade que não pára de lhe dar. De resto, Pacheco Pereira sabe-o. Por isso, escrevia ontem no Abrupto, numa espécie de antecipada justificação, esta frase: "a maioria dos nossos actos tem o efeito contrário da sua intenção. Pensando bem, teria que ser assim, porque os nossos actos são simples na sua intencionalidade e o mundo demasiado complexo para a manter. Logo à noite vou provar desta medicina". Mas Pacheco Pereira precisava de um tema juicy para inaugurar o blogue televisivo de domingo, na SIC. Imagino a satisfação dos promotores das denúncias anónimas a esfregarem as mãos de contentes e a repetirem a máxima: 'não importa que falem bem ou mal de nós, o que interessa é que falem de nós'. Pacheco Pereira deu-lhes ontem mais uma ajuda.»

[O sublinhado é nosso.]



Um detalhe, ou talvez não: o blogue citado (não faço "links"), está fechado. Aparentemente. Um leitor do PortugalDiário sustenta que o culpado é Pacheco Pereira, que os «assustou».

Setembro 22, 2003

Rio de anedotas

Miguel Marujo

Que o senhor que gere os destinos do Porto corta a eito, já há muito sabemos. Que queira seguir os destinos do anterior Nuno Cardoso, risível e anedótico, já todos desconfiamos. Hoje, promove mais uma directamente para o anedotário nacional. Como deixou o carro em casa, foram-se-lhe as ideias.

Primeiro: aderiu timidamente ao dia sem carros. «Simbolicamente», disse.

Depois: perante o «caos» (diz a "vox populi", ouvida pela SIC Notícias, que se traduz em viaturas-ocupadas-por-uma-pessoa-só), a autarquia diz que a partir das 13 horas não há mais nada para ninguém.

Antes o caos sem restrições (sim, quem conhece o trânsito do Porto, sabe como é todos os dias, mesmo «sem carros»), parece dizer Rui Riu.

Setembro 22, 2003

Sem carros, sem ideias

Miguel Marujo

Hoje é dia sem carros. Quase ninguém nota. Este Governo mata todas as iniciativas que cheirem a esquerda (demagógica, como diz Pacheco Pereira no seu Abrupto na SIC), mesmo que visem apenas algo mais: "bater" na cabeça das pessoas que há maneiras diferentes de chegar ao trabalho. Não é o Canal 18 fechado às massas.



Hoje, o director do Público, critica o dia sem carros, sem novidade. Pedindo políticas sérias de alternativas ao transporte privado. Hipocrisia, digo eu. De quem não vai para o emprego de autocarro ou comboio, mas acha muito bem que o povo vá.



Aliás, o problema de «má relações públicas» deste dia sem carros reside (também) nos jornalistas, que não gostam de deixar o carro à porta de casa e fazem passar para a opinião pública a ideia de que este dia é um incómodo, o que este ano nem sequer é real (basta olhar para o mapa de "ruas fechadas" em Lisboa ou Porto, ou à volta destas duas cidades).

Setembro 22, 2003

Nuvem de gás (sinfonia de flatos)

Miguel Marujo

E, àquela hora, «a ver se isto funciona», Pacheco Pereira afundava-se na nuvem de gás que é esse gigante do sistema solar. Júpiter engolia-o face ao multimédia e Clara de Sousa, qual Europa, mostrava-se tão interessada como os oceanos gelados e subterrâneos do satélite ao planeta onde Pacheco se auto-destruiu.



Por momentos, temi que Pacheco fosse recomendar um livro, como tanto criticou a Marcelo, mas escapou-se de boa. Recomendou, para usar como chapéu, uma tina para a barba.