O dono da obra do Estádio D. Afonso Henriques não é o Vitória, é a Câmara Municipal de Guimarães.
A licença em falta não é para construir, é a licença de utilização.
Estou de acordo que as regras são para cumprir, em casas ou nos estádios. Mas a verdade é que consta que a licença já foi pedida há uns meses. Resta agora esperar que os Bombeiros façam a visita e dêem a sua licença. Nas casas é a mesma coisa. Eu, por exemplo, estive umas semanas há espera que eles viessem ver a minha casa.
Bem sei que os Bombeiros andam muito ocupados com os fogos florestais, mas em matéria de licenças, por vezes, quem espera desespera.
No tempo do nosso primeiro era tudo muito mais simples: não consta que a 24 de Junho de 1128 alguém tenha perguntado pelo alvará de utilização do Campo de São Mamede. Se os castelhanos tivessem um bom advogado teriam protestado e a batalha teria de ser repetida. Talvez hoje não fôssemos portugueses e o Cristóvão de Moura fosse mais feliz.
Certo, certo é que amanhã vamos estar todos a torcer pela selecção. E antes dos espanhóis, sirvam-nos os jovens turcos ao jantar!
Reajustei a coluna de blogues aqui à direita (não se inibam de sugerir outros "títulos"). Em linguagem futebolística, houve uma subida de divisão: a Glória Fácil é já um "clássico", muito por culpa de Ana Sá Lopes, a Cristiano Ronaldo dos blogues portugueses, mas também da Maria José Oliveira (uma revelação, para mim) e do JPHenriques. Outros dois blogues resolveram cessar actividade e foram por nós depositados numa nova secção, à espera de quem cuide da sua memória, como sugeriu já Pacheco Pereira.
Ainda no mundo dos futebóis: na batalha contra os espanhóis, preferia que as coisas fossem feitas no mundo das legalidades. Porque se eu para fazer obras - ou obrigar outros gajos a fazerem obras - tenho de seguir os "trâmites legais", não percebo porque não o devem fazer também os clubes, seja o Vitória, no caso, ou o Benfica, ou o Beira-Mar, ou...
Relativamente às referidas obras, a nenhuma pode ser colado o pretendido rótulo. A ironia perde sentido no momento da fruição dos equipamentos que irão ser abertos ao público. De facto já não era sem tempo, mas nalguns casos já não era sem tempo há décadas! Foi necessário ter a coragem para avançar "de peito erguido" para o futuro de Aveiro. É preferível ter alguns desvios nos cronogramas de duas das obras referidas, do que nunca as realizar.
Aquela que é hoje a Igreja de Santa Engrácia, tornada Panteão Nacional por decreto em 1916 e por obras acabadas em 1966, não é o templo primitivo. A primeira igreja foi erigida por desejo da infanta D. Maria, filha de Manuel I, destinando-se a igreja paroquial.
A sua construção terá sido iniciada em 1570, tendo sido concluída em inícios do século XVII. Em 1630, na noite de 15 para 16 de Janeiro, o templo foi profanado. De tal «sacrilégio» foi acusado um cristão-novo, Simão Sólis, que nessa noite estaria nas redondezas do Campo da Forca, hoje de Santa Clara.
O motivo dessa presença ali era outro, soube-se mais tarde com a confissão do verdadeiro criminoso. Simão cortejaria uma freira do convento vizinho - e condenado à morte levou consigo esse segredo. Como contou Graça Araújo, técnica do Serviço Educativo do Panteão, a religiosa ter-lhe-á enviado dois melões, um deles «calado». E recomendava a Simão: «O melhor é o calado». Mensagem recebida. Um ano depois, Simão Sólis foi supliciado e enforcado no Campo da Forca.
Reza a lenda que o condenado rogou uma praga. Que o templo não seria recuperado enquanto ele fosse vivo, e quando o fosse o responsável morreria um ano depois. Nada disto parece explicar os 400 anos que demorou a construção da Igreja, decidida em 1632 como desagravo à profanação. Iniciadas de imediato, as obras arrastaram-se indefinidamente, apesar de um grande impulso dado por João Antunes, arquitecto régio nomeado em 1699.
Falharam muitas tentativas para finalizar a construção (faltava a cúpula que encima o templo) - e que originaram a expressão popular de "obras de Santa Engrácia" para tudo o que se arrastava no tempo - e só na segunda metade do século XX avançam as obras que fecharão o edifício. Em 1966, pouco mais de um ano antes de Salazar cair da cadeira. Lendas. [Miguel Marujo, in PortugalDiário].
Também não tem nada a ver com Aveiro... Mas ajuda a perceber a ironia do Rui Viegas (saravá!) sobre as obras em Aveiro... E é verdade, quando aí for quase não reconhecerei a cidade. Para melhor, digo eu, que acompanho ao longe uma obra séria - como a deste executivo camarário (e não estou a passar a mão ao Filipe!).
nasceu em Braga (Bracara Augusta), no seio de uma família cristã.
Quando chegou a idade de se casar, foi pedida em Matrimónio por um chefe militar da Gália Narbonense.
Seu Pai confiou-a a Lupércio, tio de Engrácia, para que a conduzisse ao futuro esposo, levando na viagem uma escolta de 16 cavaleiros e ainda uma criada ao seu serviço.
Durante a viagem Engrácia deu conta de uma violenta perseguição aos cristãos, que se havia desencadeado nas grandes cidades.
Eram os tempos do Imperador Diocleciano (285-305) e esta foi uma das mais cruéis e violentas perseguições que os cristãos sofreram em Espanha.
Diocleciano enviou a Espanha como Prefeito o cruel Daciano, que fez mártires muitos cristãos, que não renegaram a sua Fé.
Santa Engrácia, valente e guiada sem dúvida pelo Espírito Santo, apresentou-se perante Daciano em Saragoça com o seu séquito, reprovou a sua conduta cruel e fez-lhe sentir que era intolerável e desumano o que estava a fazer aos cristãos e que isso não era governar um povo, mas sim massacrá-lo.
Daciano, percebendo que Engrácia era cristã, tentou com promessas que renegasse a sua Fé, recebendo dela a mais firme negativa, pois Engrácia era firme no seu amor a Jesus.
Mandou encarcerá-la e também ao seu séquito e com ela muitos outros.
Foi submetida a um martírio extremamente cruel. Conta-se que lhe tiraram o fígado e cortaram um seio de tal forma que se via o coração. Levaram-na, arrastada por um cavalo e finalmente atravessaram-lhe a cabeça com um cravo.
Os dezasseis cavaleiros e a criada que a acompanhavam foram decapitados.
Em Saragoça foi edificada uma cripta, com o sepulcro da Santa e sobre ela uma Igreja.
O martírio de Santa Engrácia adquiriu uma especial relevância no contexto daquilo que a tradição chamou "Os Inumeráveis Mártires de Saragoça".
Como se pode perceber não tem nada a ver com Aveiro. Haver inaugurações só significa que a cidade está a crescer, com qualidade...
É bom de ver a moirama a reconhecer o mérito do Dragão. Lembrem-se é de uma coisa, o DECO ainda não está a jogar nada, quando ele começar a atinar cuidado, aí vamos voltar a ter aquele Porto contra a Lázio na 1ª Mão.
Em Aveiro vão começar as inaugurações das obras de Sª Engrácia, primeiro o Estacionamente, depois o Aveirense, Mercado and soi on, and soi on..... Já não era sem tempo. Marujão quando vieres à terrinha já nem a vais reconhecer.