Ainda não fui de férias, ainda não fui à praia. Já trouxe aqui
a praia, que entre banhos e trabalhos escreveu alguns textos muito interessantes sobre
João Pulido Valente, que - confesso - só agora descobri.
Também só descobri agora a Livraria Francesa. Pelos jornais. O Eduardo Prado Coelho lamentou no Público o seu iminente fecho. E na blogosfera houve quem aproveitasse para zurzir na matéria.
Pacheco Pereira, por exemplo, que lamenta a mentalidade estatizante na defesa que EPC faz da Livraria (e tem pena de não ter uma livraria inglesa ou americana à mão - será por que os tipos não nos ligam nenhuma?).
Au contraire, o blog-de-esquerda
lamenta a perda. Eu que venho de uma cidade onde as livrarias eram anexos de papelarias, lamento o fecho de uma livraria, em francês ou português ou inglês. Há praias que não se deviam perder.
Retiro da estante a bela edição de «As praias de Portugal» de Ramalho Ortigão (Frenesi, 2002). E viajo até à Costa Nova, entre as «praias obscuras» para o escritor,
outros pontos adequados à instalação de uma família em uso de banhos. O apontamento é breve - as memórias imensas (intensas):
frequentada por algumas famílias de Aveiro e seus subúrbios.