Novembro 27, 2011
O meu fado
Miguel Marujo
Para um miúdo de Aveiro, a canção de Lisboa era coisa longínqua, de uma Amália arrastada em coliseus e noites frias de galas cinzentas do fado. Felizmente a pop resgatou-me o fado: Mler Ife Dada, Os Dias da Madredeus, Anamar (e outros, vários outros). Depois foram os clássicos que se deram à descoberta e o fado novo ao enamoramento. O fado é de todos desde hoje. A notícia oficializou o que já sabíamos e que até os miúdos de Aveiro puderam descobrir sem ir à Bica ou à Mouraria.

[foto: A Naifa]