Outubro 22, 2010
30 dias
Miguel Marujo
Todos, mas mesmo todos, me disseram o mesmo: tantas férias. Em vão explicava que não eram só férias. A estas juntei 30 dias de licença parental, como me permite a lei e deu nisto - um tempo de pausa profissional, recheadinho de coisas boas. A lista será interminável, e ainda working in progress, mas antecipo já algumas dessas coisas:
- já se senta, atenta a ver o que acontece,
- e tenta apanhar tudo o que vê em volta: se não consegue, lá fica deitada e a tentar o que o corpo ainda não faz: gatinhar...
- sou obrigado a acordar com um patinho na mesinha de cabeceira,
- à sopa sempre se torceu o nariz, o que deixou de acontecer com a carne - não será vegetariana...
- a gargalhada solta-se inesperadamente, dobrar o riso, como dizem os pediatras...
Sim, 30 dias são infinitamente poucos. Digam o que disserem da produtividade e dos orçamentos e dos custos. (To be continued)