Maio 26, 2010
Para que conste (II)
Miguel Marujo
Ia a escrever aqui que o Metro-condenado não foi apenas a empresa. Foram Nuno Henrique Luz, Tiago Bugarim e Juan Herrero (sim, esse administrador da Média Capital na berlinda do processo da TVI) os responsáveis primeiros pelo meu despedimento em nome da empresa Transjornal, então propriedade da Média Capital e dos suecos do Metro internacional. E ia dizer que este esclarecimento se impunha porque, agora, até a empresa é diferente. Mas, para que conste, muda o patrão mas a porcaria é a mesma: hoje houve mais despedimentos no jornal que todos os dias se proclama como o que tem mais leitores no país, mas que agora devem estar a justificar-se com a crise. A M., pelo menos, está na rua, apesar de dar o litro há cinco anos por aquela gentinha. O jornal não merece profissionais e pessoas como a M., mas é ela que agora se vê no olho da rua. Os patrõezinhos vão continuar a andar de mercedes e bê-émes, sem sofrerem pontinha da crise.