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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Maio 06, 2010

Isto não é utopia

Miguel Marujo

Entre cá e lá, entre a casa em que se experimentam todos os dias novidades e afectos, entre o mundo que quase fica à porta, descubro que este país pode ser melhor do que é. Se não embarco no discurso dos políticos todos iguais (ou ladrões ou corruptos) ou da culpa do rendimento mínimo, como fazem o taxista e o líder do PP, também não me posso rever na prática actual em que o défice é tornado central atropelando as pessoas. Quero lá saber das agências de rating e da Grécia e do défice que Barroso impõe. Quero é que o país responda (e acabe) com os 600/700 mil desempregados, com uma pobreza que atinge cerca de 18 por cento dos portugueses e as desigualdades gritantes entre quem recebe salários (quase) mínimos e gestores de pacotilha pagos a peso de ouro. O país que a minha filha terá não se decide na comissão da TVI nem com o TGV até Madrid, mas decide-se naqueles aspectos que deviam ser o centro do debate político português.

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