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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Janeiro 14, 2010

Este hijo de puta* foi nomeado bispo. Podemos nós comungar com um homem assim? Não, claro que não

Miguel Marujo

El ultraconservador obispo de San Sebastián, José Ignacio Munilla, ha asegurado hoy que "existen males mayores" que los que están sufriendo "los pobres" en Haití, como "nuestra pobre situación espiritual".

En esos términos se ha expresado en una entrevista a la Cadena Ser, sobre una catástrofe que hasta el momento ha causado decenas de miles de muertos y tras recomendar a Zapatero evite acercarse a tomar la Comunión por su ley del aborto.

"Lamentamos muchísimo lo de Haití", ha puntualizado, "pero igual deberíamos, además poner toda nuestra solidaridad y recursos económicos con esos pobres, llorar por nosotros y por nuestra pobre situación espiritual".

"Quizá es un mal más grande el que nosotros estamos padeciendo que el que esos inocentes están sufriendo", ha sentenciado. [a notícia completa no Publico.es, numa dica do Diogo]

 

 

* - meço a expressão, que vai em espanhol para se adequar ao energúmeno que por se achar ungido pontapeia o Evangelho. Acho graça que se um católico assume a sua condição de homem de fé, com dúvidas, que acompanha o seu tempo, querendo que a vida seja plenamente defendida, aplaudindo o casamento gay, querendo que a mulher não seja penalizada pelo aborto, é logo vilipendiado. Mas um senhor como este Munilla é que pisa as vestes que traja, cospe na palavra de Deus e só me merece nojo. E estou a ser meigo.

6 comentários

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    Miguel Marujo

    15.01.10

    nem vou comentar tais comentários
  • Ainda bem, não fosse dar-se o caso de me chamar filho da puta e dizer que eu lhe meto nojo, sendo meigo, claro...´
    É que com esse tipo de argumentação continuaria sem perceber qual é o seu problema com a notícia que partilhou...
  • Imagem de perfil

    Miguel Marujo

    15.01.10

    o meu problema Jairo é relativizar-se a morte de meio milhão de pessoas, como se fosse coisa menor, dizendo que o problema é a falta de espiritualidade no país, quando o único problema do senhor é com Zapatero e algumas poolíticas (bem) aplicadas pelo primeiro-ministro espanhol. A si, não lhe chamo filho da puta, descanse. Não consigo repetir insultos. Basta-me deixá-lo exposto aqui, ao ridículo.
  • Miguel Marujo:

    "o meu problema Jairo é relativizar-se a morte de meio milhão de pessoas, como se fosse coisa menor, dizendo que o problema é a falta de espiritualidade no país,"

    Não vejo onde isso tenha sido feito: relativizar a morte de meio milhão de pessoas. Faz é muito sentido os nosso bispos, filósofos e intelectuais apelarem à nossa consciência moral com profundidade. Leia melhor o comentário do Alfredo...

    "quando o único problema do senhor é com Zapatero e algumas poolíticas (bem) aplicadas pelo primeiro-ministro espanhol."

    Se o Zapatero tem feito boas ou más políticas, é assunto que não comento, deixo à consideração dos espanhóis.

    "A si, não lhe chamo filho da puta, descanse."

    Claro que não chama. E ao referido bispo, se estivesse a dialogar com ele, também não chamaria. O problema é pegar numas frases avulso (que por acaso não dizem mentira nenhuma), e hijo de puta, mete nojo, cospe no Evangelho e já está, fica feito o diálogo ou a crítica racional.

    "Não consigo repetir insultos. Basta-me deixá-lo exposto aqui, ao ridículo."

    Há membros da sua claque nesta caixa de comentários que me insultaram, outros gloriam-se por tentarem imitar Jesus e orgulham-se de serem caridosos.
    Insultar, permitir insultos e ter a intenção de expôr os outros ao rídiculo, não me parece muito caridoso. Mas isso não me preocupa, até lhe agradeço que me deixe "exposto aqui", não sei se ao rídiculo, ao profundo equívoco ou a alguma razoabilidade. Poderíamos discutir a notícia seriamente, mas percebo que nunca tenha sido essa a sua intenção.

    Cumprimentos.
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    Diogo

    16.01.10

    Senhor Entrecosto, peço-lhe que leia com atenção o que eu escrevi. Eu não me vangloriei por tentar imitar Jesus; até tive o cuidado de usar a expressão "tento imitar Jesus" para deixar claro que não estou aos seus (dele) calcanhares, e apenas me referi ao facto de não medir as palavras. Da mesma forma que não me orgulhei de ser caridoso; na verdade, nem sequer afirmei ser caridoso. A única coisa de que me vangloriei foi de não ser da laia do Senhor Bispo; não sou mesmo. Agradeço-lhe que quando quiser entrar em polémica comigo o faça com base no que eu escrevo e não naquilo que lhe parece ou daria jeito ter lido. Combinado? E, já agora, ouça a entrevista do Senhor Bispo - o MM inseriu uma ligação no texto original - e assim poderá constatar que ele disse mesmo aquilo que aqui se lhe critica. Bom fim-de-semana!
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