Setembro 12, 2009
Lisboa que amanhece
Miguel Marujo
Vai cinzenta, fresquinha, Lisboa. A pedir sol. Por mim, arranco amanhã. A asfixia democrática fica aí a palpitar com todos a falarem (coisa que nunca aconteceria num país asfixiado), a campanha fica aí com todos a gritarem. Eu por mim, regresso para decidir contra verdades que tentam fazer-nos esquecer o que eles fizeram quando por lá andaram, a comprar submarinos, a tirar fotocópias à noite, a passar recibos a jacintos leites capelos regos, a aumentar impostos e a mandar cargas policiais.