Agosto 25, 2009
Somos todos migrantes
Miguel Marujo
«“Quando hoje lemos sobre as deportações dos judeus sob o nazismo perguntamo-nos: seguramente as populações não sabiam. Mas estes comboios cheios, as vozes, os gritos nas estações, ninguém os via nem ouvia? Na época era o totalitarismo e o terror que faziam fechar os olhos. Hoje não. Uma indiferença tranquila, resignada, talvez mesmo uma aversão ao Mediterrâneo.” E conclui: “nenhuma política de controlo de imigração permite que a comunidade internacional deixe um barco carregado de náufragos entregue ao seu destino”.»
[editorial do Avvenire, diário da Conferência Episcopal italiana, via Daniel Oliveira, num post absolutamente essencial; por cá, os nossos bispos andam preocupados a aplaudir vetos.]