Será? Um novo Messias? Roleta russa? Poker? Alguém paga para ver? Vendo o mundo a preto e branco, ainda que se nos afigure muito cinzentão, será a altura do preto? Brancos de nomeada: João Paulo II; pretos com garra: Martin L. K., Steve Biko... Rotular deste modo é demasiado redutor. Mas, afinal, de que estaremos nós a falar com a vitória de um afro-americano? De mais uma machadada na escravatura? Talvez. De mais casos Rose Parks? Não, esse chegou e bastou. De menos JFK? Sim! Que irá este preto fazer? Acima de tudo, espero eu, que consiga passar a mensagem de que colorir as pessoas é menos importante do que colorir os seus negros anseios, que é tempo de lutar pela sede e fome de Paz, contra a negritude e a tacanhez dos imperialismos e dos radicalismos, pela livre expressão de um são querer, talvez utópico, mas legítimo, de que este homem possa unir mentalidades, possa matar a fome a quem dela padece, no estômago e na mente.