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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Outubro 31, 2008

As vésperas

Miguel Marujo

Bem sei que os santos se celebram amanhã, no fundo os exemplos que nos devem guiar - é essa a palavra justa para falar de santos, não é milagrices que importa. Mas de vésperas tomemos o sossego de uma folga para ir bebendo nesses exemplos. E os livros e os filmes, claro. Há melhores instrumentos para a santidade?

Outubro 30, 2008

A girl has got to eat!

Miguel Marujo

 

[Ewan:]
Love is a many splendored thing,
Love lifts us up where we belong,
All you need is love!
[Nicole:]
Please, don't start that again
[Ewan:]
All you need is love!
[Nicole:]
A girl has got to eat!
[Ewan:]
All you need is love!
[Nicole:]
She'll end up on the street! (sigh)
[Ewan:]
All you need is looooove!
[Nicole:]
Love is just a game.
[Ewan:]
I was made for loving you baby,
You were made for loving me.
[Nicole:]
The only way of loving me baby,
Is to pay a lovely fee.

[Ewan:]
Just one night,
Give me just one night.
[Nicole:]
There's no way,
Cause you can't pay.

[Ewan:]
In the name of love!
One night in the name of love!
[Nicole:]
You crazy fool,
I won't give in to you.

[Ewan:]
Don't, leave me this way.
I can't survive, without your sweet love,
Oh baby, don't leave me this way.
[Nicole:]
You'd think that people would've had enough of silly love songs...
[Ewan:]
I look around me and I see it isn't so, oh no.
[Nicole:]
Some people wanna fill the world with silly love songs
[Ewan:]
Well what's wrong with that?
I like to know.
Cause here I go... again...
Love lifts us up where we belong!
Where eagles fly,
On a mountain high!
[Nicole:]
Love makes us act like we are fools.
Throw our lives away,
For one happy day.

[Ewan:]
We could be heroes...
Just for one day.
[Nicole:]
You, you will be mean.
[Ewan:]
No, I won't.
[Nicole:]
(sigh) And I, I'll drink all the time.
[Ewan:]
We should be lovers...
[Nicole:]
We can't do that.
[Ewan:]
We should be lovers!
And that's a fact.
[Nicole]
Though nothing, would keep us together.
[Ewan:]
We could steal time...
[Ewan & Nicole:]
Just for one day.
We could be heroes,
Forever and ever,
We could be heroes,
Forever and ever,
We can be heroes...

[Ewan:]
Just because I... will always love you...
[Nicole:]
I...
[Ewan & Nicole:]
...Can't help loving...
[Ewan:]
...You...
[Nicole:]
How wonderful life is,
[Ewan and Nicole:]
Now you're in, the world...

 

 

[Moulin Rouge, agora em directo, na RTP1: serviço público, pois claro]

Outubro 29, 2008

Rankings

Miguel Marujo

Agora todos os anos é isto. Discutem-se escolas como números, não como espaços de aprendizagem. Assenta-se mais um tijolo no túmulo da escola pública, quando esta tem de receber todos os alunos, independentemente da sua origem, e louva-se a excelência privada, como se aí não houvesse ervas daninhas e como se as escolas privadas não rejeitassem ou expulsassem os maus alunos. Ou alguém acredita que os meninos ricos são todos inteligentes?!

Outubro 28, 2008

Salário mínimo nacional

Miguel Marujo

Os patrões da indústria mandaram hoje dizer que o acordo que assinaram livremente em 2006 para se aumentar o salário mínimo para 450 euros, em 2009, e para 500 euros, em 2011, tem de ser revisto porque - coitados - foram atingidos pela crise internacional. Estes senhores andam a pedir sacrifícios aos seus trabalhadores há anos, ora por causa do défice, ora porque os chineses andam a dar cabo de tudo, ora porque a produtividade é baixa, enfim... um rol de desculpas esfarrapadas. Agora que se fala num aumento miserável para quem ganha tão pouco, os vanzellers deste país sobressaltam-se. Quanto foram aumentados desde 2006 estes senhores vanzellers? Alguém me sabe dizer?

Outubro 27, 2008

Serviço público

Miguel Marujo

A RTP-N nunca apresenta na sua revista de imprensa o jornal 24horas, mas dá eco das manchetes do Primeiro de Janeiro, que é feito sabe-se lá por quem, depois de ter despedido ilegalmente os seus jornalistas. Alguém me explica o critério de uma revista de imprensa assim?

Outubro 26, 2008

Arrematado

Miguel Marujo

O Estado não exerceu direito de compra em leilão de umas cartas que um azedo Marcello Caetano escreveu no exílio. Notou-se na forma como algumas notícias foram dadas que houve alguns reparos, como que parecendo crime de lesa-história a sua não-compra, quando historiadores desvalorizaram a própria importância dos escritos. Haveria o mesmo sobressalto se escritos inéditos de um Álvaro Cunhal fossem a leilão e o Estado não os comprasse? Duvido. O politicamente correcto esconde-se bem mais à direita do que julgamos - e do que os próprios admitem.

Outubro 26, 2008

Em directo do 5º andar no Marquês

Miguel Marujo

O Governo anunciou esta semana investimentos avultados na indústria automóvel, incluindo a renovação da fábrica de Cacia da Renault. Contrapartidas? Não sabemos. Mas hoje, há uns carros da Renault que ocupam a Avenida da Liberdade e o Marquês de Pombal e os Restauradores e mais uma vintena de ruas fechadas ao trânsito para uns piões e umas acelerações. O povo rejubila. Claro. Aquela coisa do dia sem carros é que não lembra a ninguém.

Outubro 25, 2008

Noites de sexta

Miguel Marujo

O Lux ou o Santiago Alquimista estarão a fervilhar, há-de haver concerto na cidade, o trânsito atrapalha-se com o fecho do centro de Lisboa, eu faço a colina de Campo de Ourique e desço às Amoreiras, para ali ao lado me sentar num estúdio de rádio e discorrer sobre o envelhecimento. Tema tramado para quem ainda não curvou os 40, mas que se aproveita para meter umas buchas contra estas coisas de bancos refastelados de dinheiro quando os ladrões são ciganos e pretos. Pronto. Há noites assim. Felizmente havia outro senhor a falar.

Outubro 24, 2008

Arrenda-se

Miguel Marujo

Há alguém aí disposto a fazer uma vaquinha para arrendar durante um fim-de-semana a Avenida da Liberdade, do Marquês aos Restauradores? O objectivo é não fazer nada na Avenida, passear apenas, sentarmo-nos no chão, lermos o jornal, sem poluição ou acelerações ou buzinas ou o que for. Preço da renda: 22 mil euros.

Outubro 24, 2008

Para contrapor ao abominável César das Neves

Miguel Marujo

«Tudo para a Banca, nada para os Pobres?! (...) Esta crise é tão injusta como o tipo de desenvolvimento dos últimos vinte anos. Transporta consigo as mesmas características negativas; mas ainda com uma maior violência, como é próprio das crises: aumenta as desigualdades! Uma vez mais, voltam a ser os pobres que mais sofrem. (...)» (José Manuel Pereira de Almeida, citando as palavras do arcebispo de Rouen)

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