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Cibertúlia

Dúvidas, inquietações, provocações, amores, afectos e risos.

Janeiro 06, 2005

Sem top que nos valha

Miguel Marujo

Não dei prémios, não elegi favoritos. Os blogues de que gosto estão aqui à direita (devidamente actualizados, com amigos que estavam ainda esquecidos ou desconhecidos que já acompanho há muito ou há pouco). Os livros, os filmes e os discos de que gosto fui falando deles (basta procurar nos arquivos). De resto, posso citar-me, no início de 2004: «Não vi todos os filmes, não ouvi todas as músicas, não li todos os livros, não espreitei todos os blogues, não folheei todos os jornais, não fui a todas as exposições, não visitei todos os lugares. Por isso, não faço qualquer lista [...]. O que fica dos dias que passaram são memórias de coisas boas e de um mundo aflito.»

Janeiro 06, 2005

Buchholz - visita guiada

Miguel Marujo

Alguns motivos que me fizeram optar por outros lados: «[...] gostava de por lá andar sem ser chateado (e ficava sempre com a sensação que me agradeciam que não chateasse muito - uma espécie de disponibilidade só para compradores habituais, um clube do qual nunca me senti parte). [...] não gostava nada de não ter dinheiro para trazer metade dos discos que lá estavam. [...] o curto horário da livraria da Duque de Palmela era exasperante quando à sua porta se chegava e já ninguém lá estava para nos atender [...]». [in Planeta Reboque, via Lutz]

Janeiro 06, 2005

Respôncio de Sant'Ana à inteligência

Miguel Marujo

Santana quis fugir depois de dissolvida a Assembleia. Seria inédito e talvez impossível, pela Lei. Disseram-lhe que era melhor ficar, para não dar mais munições a uma oposição que já colecciona um arsenal notável, mesmo sem andar à procura dele.



Mas, os dias vão passando, e os desastres acumulam-se. Ele é Pôncio, ele é a Margarida Rebelo Pinto, ele é o Lux, ele é o cartaz que não passa cavaco, ele é uma ministra que não tem noção do disparate.



A lei eleitoral estabelece um enorme intervalo de tempo entre a dissolução do Parlamento e a tomada de posse de um novo governo. O que já é um disparate, é agravado com os dislates de um governo demissionário - até da inteligência.

Janeiro 06, 2005

O momento mais ridículo do dia...

Miguel Marujo

... é à saída do cabeleireiro de homens com o cabelo todo puxado pela escova e pelo secador. Nesses instantes, restam duas alternativas: enterrarmo-nos na revista - comprada previamente para evitar angústias entre bolas e correios da manhã - para não nos cruzarmos com olhares de gozo ou caras conhecidas; ou, dobrada a esquina, sacudirmos logo os cabelos com a mão e desarranjar o glorioso tufo.